CHUA participou na tertúlia “Línguas e Inclusão”

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O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) participou, a convite da representação da UE em Lisboa, na tertúlia “Línguas e Inclusão” que deu o mote ao encerramento da Feira das Línguas, que teve Lugar em Faro nos passados dias 24 e 25 de setembro (sexta-feira e sábado).

O vogal Executivo Paulo Neves representou o CHUA, não só na qualidade de maior instituição empregadora da região, que integra nos seus quadros quase quatro centenas de profissionais de nacionalidade estrangeira, mas também pelo serviço que presta a utentes provenientes dos quatro cantos do mundo.

Na sua intervenção, Paulo Neves destacou a representatividade que os estrangeiros, turistas e residentes, têm no total dos atendimentos hospitalares, “16% dos episódios de urgência no CHUA são utentes estrangeiros. Representam quase 60 mil atendimentos anuais, só na urgência, a utentes de mais de 150 diferentes países, na sua multiculturalidade e mesmo opções religiosas que importa garantir respeito e atenção”.

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Por esta razão, o CHUA tem vindo a apostar na criação de mecanismos que permitam ultrapassar as barreiras linguísticas que esta panóplia de nacionalidades por vezes levanta. “Neste sentido, criamos recentemente uma bolsa de tradutores internos, disponíveis 24h por dia, desenvolvemos parcerias com alguns consulados e com associações de residentes para a tradução de informação sobre os nossos serviços, que assim disponibilizamos aos utentes estrangeiros, e dispomos também da tradução telefónica através da plataforma do Alto Comissariado para as Migrações” destaca o CA do CHUA, que faz questão de reconhecer a boa vontade dos seus profissionais em minimizar quaisquer desafios, quer linguísticos quer culturais, com os quais se deparam no desempenho das suas funções “mostrando sempre disponibilidade para atender bem quem nos procura, tendo em conta o facto de o CHUA atender, em média, mil novos doentes/dia além dos mais de 1100 internados ao nosso cuidado e outros em consulta externa nas nossas unidades”.

Ficou ainda o compromisso de dar atenção à tradução para língua gestual e também a um maior cuidado com a terminologia de conceitos clínicos considerando que tamanha diversidade e números de países que acolhemos, também de profissionais que escolherão o CHUA para formação e cooperação, importe garantir melhor comunicação e redução de efeitos na relação com doentes, familiares, melhorando a humanização no atendimento.

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