CHUA vai receber novos equipamentos médicos

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Quase três dezenas de unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão receber equipamentos médicos pesados, entre os quais está o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), num investimento de 117 milhões de euros que inclui a compra de seis robots cirúrgicos, anunciou hoje a direção-executiva do SNS (DE-SNS).

O pacote inclui 18 ressonâncias magnéticas, 25 tomografias computorizadas, 13 angiógrafos, oito câmaras gama e 11 aceleradores lineares.

Segundo a DE-SNS serão adquiridos seis robots cirúrgicos de forma a “permitir criar uma rede de robotização cirúrgica no país, com os cinco equipamentos já existentes e os dois em fase de aquisição”, o que elevará para 13 o número de equipamentos com estas características na rede.

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Hoje, no Porto, está prevista a formalização deste programa numa sessão com o nome “Modernização Tecnológica dos Hospitais do SNS”, na qual estarão presentes os representantes das 29 unidades hospitalares que beneficiarão de novos equipamentos.

A DE-SNS adiantou que as unidades hospitalares beneficiarão do programa “já durante o ano de 2024, com o compromisso de apresentarem as respetivas candidaturas”.

Os 117 milhões de euros de investimento estão inscritos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A verba divide-se por duas linhas de financiamento, o Programa de Modernização Tecnológica do SNS, que permitirá a instalação de 68 equipamentos médicos pesados nas unidades do SNS em todo o país, num valor de 100 milhões de euros.

Soma-se a aquisição de equipamento médico pesado para as unidades do SNS da Região de Lisboa e Vale do Tejo, contemplando a instalação de equipamentos num valor de mais de 17 milhões de euros e num total de 13 equipamentos, conforme se lê no resumo da DE-SNS.

No total serão 81 os equipamentos que substituirão 75 aparelhos “que se encontravam obsoletos”, acrescenta direção-executiva.

Incluem-se no grupo de instituições beneficiárias as seguintes unidades hospitalares do SNS: Centro Hospitalar de Leiria, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, Centro Hospitalar de Setúbal, Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, Centro Hospitalar do Baixo Vouga, Centro Hospitalar do Barreiro e Montijo, Centro Hospitalar do Médio Ave, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte, Centro Hospitalar Universitário de Santo António, Centro Hospitalar Universitário de São João, Centro Hospitalar Universitário do Algarve, Hospital da Senhora da Oliveira – Guimarães, Hospital de Braga, Hospital de Loures, Hospital Distrital de Santarém, Hospital Espírito Santo – Évora, Hospital Garcia de Orta e Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca.

São, também, beneficiários, os institutos de oncologia de Coimbra, Porto e Lisboa, bem como as unidades locais de saúde de Matosinhos, Alto Minho, Litoral Alentejano e Norte Alentejano.

Aquando do anúncio deste investimento, Ricardo Mestre falou do objetivo de renovar o parque tecnológico “todo do SNS”, colocando-o “ao serviço dos profissionais e das pessoas”.

“Estamos num processo de grande investimento no SNS e de reformulação do seu parque tecnológico, modernizando-o e trazendo para o país aquilo que de melhor existe no mundo em termos de tecnologia”, disse o governante.

A DE-SNS salienta que “a introdução de inovação tecnológica no SNS consubstanciada na aquisição de novo equipamento médico pesado de última geração, e na robotização cirúrgica, potenciará a atratividade e retenção de profissionais de saúde”.

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