Cinema para “Libertar a Memória” na Fortaleza de Sagres

O ciclo de cinema "Libertar a Memória" explora questões como a (des)colonização,a escravatura e a segregação social

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O DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos propõe para o próximo fim de semana mais uma sessão de cinema, no âmbito do ciclo “Libertar a Memória”, que está a decorrer na Fortaleza de Sagres, e uma oficina de cianotipia, na Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, integrada nos “Dias das Virgens Negras”, divulgou a Direção Regional de Cultura do Algarve.

No dia 24 de junho, às 17h30, no auditório da Fortaleza de Sagres, serão exibidos os filmes Lugar em Parte Nenhuma (2016) de Bárbara de Oliveira e João Rodrigues, e Debaixo do Tapete (2023) de Catarina Demony e Carlos A. Costa. Este é um projeto do Cineclube de Faro e a sessão de junho tem a curadoria de Gisela Casimiro.

Para complementar as exibições, haverá também uma curadoria literária, da responsabilidade de Marta Lança, e do projeto Buala – livros escolhidos para enquadrar, desafiar e abrir novos caminhos e consciência para estes temas e que poderão ser adquiridos nas sessões.

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O ciclo de cinema “Libertar a Memória” explora questões como a (des)colonização, escravatura, segregação social,  lugares e identidades, numa pluralidade de perspetivas e visões alternadas tendo, por isso, uma curadoria pluriparticipada.

As próximas sessões irão acontecer a 22 de julho, com curadoria de Luca Argel, a 26 de agosto (assinala o Dia Internacional da lembrança do Tráfico Negreiro e da sua Abolição), com curadoria de Suzano Costa, e a 23 de setembro, com curadoria de Kitty Furtado.

A entrada é livre, mas é necessário inscrição prévia para o e-mail [email protected]. A coordenação artística e curadoria é de Luísa Baptista e a produção técnica de Pedro Mesquita.

“Os Dias das Virgens Negras” continuam este domingo, dia 25 de junho, entre as 10h00 e as 12h30 e as 14h00 e as 16h30, na Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, com a oficina de cianotipia, por Patrícia Leal.

O Corvo e a Raposa – Associação Cultural, promotora deste projeto, desafia os participantes da oficina a aprenderem a cianotipia, uma técnica específica de impressão fotográfica em tons de azul, descoberta no século XIX.

O conjunto de imagens criadas durante esta oficina irão integrar uma exposição que ficará patente ao público no monumento, como memória artística do evento, a partir de dia 27 de junho. A direção artística é de Ana Celorico Machado, Carme Juncadella e Daniela Tomaz. A participação é gratuita, mas é necessário inscrição para [email protected].

A programação do DiVaM, que irá acontecer até ao final do ano, está disponível em www.cultalg.pt.

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