Conflito na Ucrânia volta a intensificar-se

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As forças ucranianas envolveram-se em fortes confrontos com as forças rebeldes na quarta-feira

Os militares ucranianos têm de preparar-se para defenderem a zona ocidental do país face à “ameaça colossal do regresso das hostilidades em larga escala vinda das forças russas e terroristas”, afirmou o Presidente Petro Poroshenko, num alerta lançado esta quinta-feira na sua intervenção anual perante o parlamento ucraniano.

Poroshenko disse que 9 mil militares russos se encontram atualmente nas zonas controladas pelos rebeldes na Ucrânia oriental, mas a Rússia nega o seu envolvimento no conflito.

Os fortes confrontos tiveram lugar em duas áreas próximas de Donetsk, na quarta-feira à noite, com recurso a artilharia pesada, e foram os mais graves ocorridos desde o cessar-fogo de fevereiro.

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Ambos os lados trocam acusações de responsabilidade pelo sucedido e referem que cerca de 20 pessoas terão morrido. O chefe das forças separatistas, Vladimir Kononov, disse à agência Interfax que pelo menos 15 pessoas morreram nos confrontos, algumas das quais civis.

“O lado ucraniano começou uma provocação e iniciou o ataque às novas posições em toda a linha da frente”, afirmou.

As forças ucranianas disseram, por seu turno, que cinco dos seus soldados morreram nos confrontos de quarta-feira junto a Donetsk.

O responsável da polícia de Donetsk, leal a Kiev, Vyacheslav Abroskin, disse à agência AP que desde a manhã desta quinta-feira Mariinka e Georgiivka, duas áreas a cerca de 30 quilómetros de Donetsk, controladas pelas forças ucranianas, encontram-se sob fogo intenso. “O inimigo está a disparar usando Grad (foguetes de tiro) assim como tanques”, afirmou.

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