Costa alerta para ameaças do populismo à democracia na Europa

Um alerta proferido no Dia da Europa

ouvir notícia

O primeiro-ministro alertou esta semana, quando se assinalou o Dia da Europa, para as ameaças do populismo à democracia no continente europeu, sublinhando a importância de ter presente as lições da história europeia do século XX.

“Hoje celebramos o Dia da Europa e recordamos o longo caminho que já trilhámos em conjunto. Importa ter presente as lições da história europeia do século XX, perante as ameaças do populismo à democracia no nosso continente”, escreveu António Costa, numa mensagem divulgada na rede social twitter.

Na mensagem, o primeiro-ministro recorda o “longo caminho trilhado em conjunto”, sublinhando que a Europa “evoluiu muito” desde a Declaração Schuman.

- Publicidade -

“Os desafios e as crises vão mudando. Mas os objetivos permanecem os mesmos: assegurar a paz e a prosperidade no nosso continente, sem deixar ninguém para trás”, referiu.

Lembrou ainda que o projeto europeu e a unidade entre europeus “constroem-se todos os dias, no apoio à Ucrânia, no combate às alterações climáticas, no desenvolvimento de uma economia mais resiliente, competitiva e sustentável e de uma UE aberta ao mundo”.

O Dia da Europa, que se assinala a 9 de maio, marca o aniversário da histórica Declaração Schuman, proferida em Paris, em 1950, pelo então ministro dos Negócios Estrangeiros de França (Robert Schuman), expondo a sua visão de uma nova forma de cooperação política na Europa.

Essa visão passava pela criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), com vista a um mercado comum do carvão e aço entre os países fundadores (França, República Federal da Alemanha, Itália, Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo), tendo essa comunidade sido instituída com a assinatura do Tratado de Paris, em 18 de abril de 1951.

- Publicidade -
spot_imgspot_img

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

1 COMENTÁRIO

  1. É óbvio que as pessoas sensatas e equilibradas condenam tudo quanto cheire a radicalismos, sejam da direita, sejam da esquerda.

    Àcerca do Partido de André Ventura não será necessário tecer muitas considerações, visto que algumas das suas escolhas falam melhor por si do que mil palavras, no âmbito do ditado bem português de que “diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és”.
    Bastará citar o convite feito por aquele Partido a personagens como o ex-presidente brasileiro Bolsonaro e ao vice-primeiro-ministro da extrema-direita italiano Matteo Salvini para estarem presentes numa cimeira da extrema-direita mundial, a realizar em Lisboa, nos dias 13 e 14 de Maio, patrocinada por aquele Partido.

    A propósito de radicalismos do espectro político de sinal oposto, como vem a talho de foice, convirá igualmente refrescar a memória a algumas pessoas, quanto à matriz que informa o Bloco de Esquerda, um Partido comunista trotskista – também conhecido como o “Partido da Esquerda Caviar” –, cuja pretensa “superioridade moral” só enganará os incautos, o qual, a coberto da máscara da democracia, procura disfarçar a sua origem radical extremista.
    O ser-se já velhote tem também as suas vantagens, visto que nos faculta um horizonte temporal, que escapa aos mais novos.
    Com efeito, este Partido Comunista, depois, baptizado, eufemísticamente, por Bloco de Esquerda, proveio do cadinho, em que foram fundidas 3 forças políticas:
    – A célebre UDP (União Democrática Popular), marxista;
    – O não menos conhecido PSR (Partido Socialista Revolucionário), trotskista;
    – E a “Política XXI”, integrada por ex-membros do PCP.

    Quanto ao nosso “amigo” Costa – cuja governação, de início, até era aceitável – o que há a dizer, após a conquista da “maioria absoluta”, não é, de todo, muito laudatório, em termos de respeito pela democracia, contrariamente ao que ele próprio afirma.
    Citarei apenas um exemplo do seu tique de tudo querer controlar, o que vai manifestamente no sentido inverso de uma governação democrática.
    Quem está mais atento às coisas do nosso país lembrar-se-á da decisão tentacular de Costa de retirar da alçada da Polícia Judiciária – à qual pertencia por inerência – a tutela das polícias Europol e Interpol.
    Para quê e porquê cada um que tire as suas conclusões, que não serão certamente as mais abonatórias.
    Portanto, senhor António Costa, se ninguém ainda lhe disse, convém que saiba que não é bonito atirar areia para os olhos das pessoas, apresentando-se como defensor de primeira linha da democracia e do ataque ao populismo.

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.