Dia da Polícia Marítima e da Direção-Geral da Autoridade Marítima celebrado em Portimão

O almirante Henrique Gouveia e Melo esteve presente

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A cerimónia oficial das comemorações do Dia da Polícia Marítima e da Direção-Geral da Autoridade Marítima realizou-se no domingo, dia 22 de outubro, no Museu de Portimão.

A cerimónia foi presidida pelo secretário de Estado da Defesa Nacional, Carlos Lopes Pires, e contou com a participação da presidente da Câmara Municipal de Portimão, Isilda Gomes, do chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, almirante Henrique Gouveia e Melo, do comandante-geral da Polícia Marítima e diretor-geral da Autoridade Marítima, vice-almirante João Dores Aresta.

No decorrer do evento, procedeu-se à imposição de condecorações a elementos da Polícia Marítima e da Direção-Geral da Autoridade Marítima e a uma homenagem aos elementos já falecidos que prestaram serviço naquelas entidades. Devido às condições meteorológicas, não foi realizado o desfile de elementos e meios da Polícia Marítima e da Direção-Geral da Autoridade Marítima, assim como a demonstração de capacidades e desfile de meios náuticos.

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Ao assinalar os 184 anos da Autoridade Marítima e os 104 anos da Polícia Marítima, o comandante-geral da Polícia Marítima e diretor-geral da Autoridade Marítima, vice-almirante João Dores Aresta, realçou que aquelas instituições sempre procuraram “estar próximo daqueles que usam o mar, das comunidades ribeirinhas, de todos os que dele precisam e, com isto, ao serviço dos portugueses e de Portugal”. 

O vice-almirante afirmou ainda que o foco principal é o de “preparar o futuro, sem deixar de responder às exigências do presente”, e garantiu que prosseguir, “com firmeza, o processo de adaptação e transformação da Direção-Geral da Autoridade Marítima e da Polícia Marítima”.

Quando lhe foi dada a palavra, o almirante Henrique Gouveia e Melo reforçou que é necessário “encontrar soluções que respondam à total disponibilidade, espírito de sacrifício, coragem e sentido do dever e da honra daqueles que servem estas instituições, cumprindo as missões, muitas vezes, fora das condições ideais, com risco e num ambiente agreste que é o mar”. Neste sentido, defende que o “modelo de uma Marinha pós-moderna, que inclui a Armada e a Autoridade Marítima Nacional, é o mais adequado a um país de recursos limitados face à dimensão e oportunidades/desafios que a enorme extensão das águas sob soberania ou jurisdição nacional acarretam”.

Na sua intervenção, o secretário de Estado da Defesa Nacional, Carlos Lopes Pires, destacou a importância da ligação entre a Polícia Marítima e a Marinha Portuguesa. “Os sólidos contributos para a segurança nacional e europeia têm sido muito merecidamente reconhecidos e valorizados e o mérito é inteiramente da Autoridade Marítima Nacional e da Polícia Marítima”, declarou, manifestando ainda o seu apreço “pela dedicação e empenho das mulheres e dos homens que, ao enfrentar desafios de diversa índole, demonstram coragem, dedicação e profissionalismo em todas as missões que lhes são cometidas”.

As comemorações do Dia da Polícia Marítima e da Direção-geral da Autoridade Marítima 2023 decorreram entre 20 e 22 de outubro e contaram com várias atividades direcionadas ao público, como a exposição de meios da Polícia Marítima e da Direção-Geral da Autoridade Marítima e batismos de mar, a bordo de diversas embarcações da Polícia Marítima e da Direção-Geral da Autoridade Marítima, bem como um concerto da Banda da Armada, no Teatro Municipal de Portimão.

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