A Presidente do Brasil reuniu-se em Belém com Cavaco Silva e deixou uma nota de um “propósito comum”: mudar o “patamar” das relações entre os dois países.
A visita de Dilma Rousseff a Portugal é a “demonstração da vontade e do interesse para passar para um patamar ainda mais elevado das relações de amizade, das relações económicas e culturais, nas relações de todos os domínios dos nossos países”, afirmou Cavaco Silva ontem à tarde no Palácio de Belém.
A Presidente brasileira agradeceu a presença no Dia de Portugal e num momento em que se encerra o ano do “Brasil em Portugal e de Portugal no Brasil” e que demonstraram “quão fortes são os nosso vínculos “, bem como a “capacidade e criatividade na produção cultural e em todas as outras áreas”.
“Esta iniciativa só fez reforçar o nosso propósito comum, de ampliar e fortalecer cada vez mais as nossas relações”, frisou Dilma Rousseff após o encontro que durou cerca de uma hora.
O chefe de Estado português fez questão de sublinhar que o Brasil é “estratégico para as nossas empresas”, expressando o desejo de que mais empresas olhem para as “potencialidades” no nosso país.
Dilma tocou no tema da crise – o Brasil “olha com preocupação” para o momento económico que a Europa atravessa, para a situação social e desemprego” -, e acenou à determinação de Cavaco Silva. “Temos todo o interesse de ampliar a relação comercial e os investimentos recíprocos com Portugal”.
“Estamos a celebrar um outro patamar desse relacionamento”, garantiu, destacando a presença da Embraer em Portugal, bem como os investimentos da Galp na exploração petrolífera na região do pré-sal no Brasil, e ainda os protocolos firmados na área da ciência. Mas sobre a eventual entrada de capitais brasileiros na privatização da TAP ou dos CTT nem uma palavra.
Esta é a segunda visita oficial de Dilma Rousseff a Portugal.
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