Dormidas em alojamento turístico sobem 27% em março para 5,1 milhões

Entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas, Albufeira continuou a destacar-se

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O setor do alojamento turístico registou 2,1 milhões de hóspedes em março, mais 30,8% face a igual mês do ano anterior, e 5,1 milhões de dormidas, um aumento de 26,7%, informou esta semana o INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), estes indicadores corresponderam a 338 milhões de euros de proveitos totais e a 250,9 milhões de euros de proveitos de aposento, o que representa crescimentos homólogos de 45,1% e 49,0%, respetivamente.

Comparando com março de 2019, período pré-pandemia, registaram-se aumentos de 36,2% nos proveitos totais e 40,1% nos relativos a aposento.

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No acumulado do primeiro trimestre de 2023, as dormidas totais cresceram 40,9% (+22,5% nos residentes e +51,6% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 61,0% nos proveitos totais e 64,0% nos relativos a aposento (+35,5% e +39,9%, respetivamente, comparando com o 1º trimestre de 2019).

No mês de março, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 43,5 euros, enquanto o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu os 87,7 euros, correspondendo a crescimentos de 39,7% e 18,6%, pela mesma ordem, face a março de 2022.

Já em relação ao mesmo mês de 2019, o RevPAR aumentou 28,9% e o ADR 23,2%.

Em março, entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas, o INE refere que “Albufeira continuou a destacar-se, com uma redução de 15,1% face a 2019 (-14,0% nos residentes e -15,3% nos não residentes)”.

“Pelo contrário, no Funchal registaram-se acréscimos significativos, principalmente nas dormidas de residentes que duplicaram face a março de 2019”, acrescenta.

No mês em análise, a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 38,3% dos proveitos totais e 40,5% dos relativos a aposento, seguindo-se o Algarve (17,9% e 16,5%, respetivamente), o Norte (16,1% e 16,4%) e a Região Autónoma da Madeira (14,0% e 13,5%).

O INE realça que os maiores crescimentos ocorreram na Área Metropolitana de Lisboa (+57,1% nos proveitos totais e +60,6% nos de aposento), na Região Autónoma dos Açores (+47,5% e +43,1%, respetivamente), no Norte (+45,0% e +46,5%) e na Região Autónoma da Madeira (+42,3% e +51,9%).

Face a março de 2019, destacam-se as evoluções nas regiões autónoma dos Açores (+52,1% e +50,2%, respetivamente) e da Madeira (+48,1% e +59,6%, pela mesma ordem).

De acordo com o INE, a Área Metropolitana de Lisboa destacou-se também pelo crescimento dos proveitos acumulados no primeiro trimestre de 2023 (+82,2% nos proveitos totais e +84,8% nos de aposento), seguida da Região Autónoma da Madeira (+63,5% e +73,1%, pela mesma ordem) e do Norte (+54,6% e +55,8%, respetivamente).

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), no primeiro trimestre de 2023 registaram-se 5,4 milhões de hóspedes e 13,5 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 40,1% e 39,6%, respetivamente.

Face ao primeiro trimestre de 2019, as dormidas aumentaram 14,2% (+17,0% nos residentes e +12,9% nos não residentes.

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