Os franceses estão espantados com as despesas que Dominique Strauss-Kahn vai assumir em liberdade condicional. Mas DSK estará com dificuldades para alugar um apartamento de luxo em Nova Iorque – os residentes não o querem como vizinho.
Os jornalistas que apresentam na TV francesa a notícia das contas a pagar por Dominique Strauss-Kahn, para sair da prisão e viver em residência fixa, fazem-no com manifesto pasmo.
O aluguer de um apartamento de luxo em Nova Iorque, a vigilância por sistemas de vídeo, os seguranças armados que o guardarão 24 horas por dia, os advogados e as equipas de assistentes e detetives, custarão no total de 300 mil dólares (210 mil euros) por mês. Toda estas despesas estarão a cargo de DSK.
De acordo com o canal televisivo francês de informação permanente, BFM-TV, DSK e a mulher estarão com dificuldades para alugar um apartamento nalgumas zonas luxuosas de Nova Iorque porque os residentes não o desejam ter como vizinho.
Mulher paga as despesas
Além desta soma astronómica, DSK foi igualmente obrigado a pagar uma caução, em dinheiro vivo, de um milhão de dólares, e a desbloquear uma garantia de cinco milhões de dólares.
Em França diz-se que o essencial das despesas serão asseguradas pela mulher, a ex-jornalista francesa Anne Sinclair, descendente de uma rica família judia que se refugiou nos EUA durante a segunda guerra mundial.
O montante da fortuna do casal é avaliado entre 50 e 80 milhões de dólares (34 e 60 milhões de euros), incluindo dois apartamentos luxuosos em Paris (no valor de dez milhões de dólares), um em Washington (quatro milhões), uma casa em Marraquexe (três milhões) e uma importante coleção de obras de arte.
Segundo se diz em Paris, DSK vai receber uma indemnização de fim de contrato, da parte do FMI, de 310 mil dólares (217 mil euros). Além disso, devirá ainda receber uma pensão vitalícia de mais de 200 mil dólares (140 mil euros) por ano.
