Eleições: Pedro Nuno Santos promete resolver litígio das obras na EN125

O líder do PS passou pela capital algarvia esta segunda-feira, dia 20

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O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, discursou esta segunda-feira, dia 20 de fevereiro, num comício em Faro, momento em que defendeu a ligação da linha ferroviária do Algarve ao corredor mediterrânico, permitindo que se chegue de França e de Espanha ao Algarve por comboio e prometeu também resolver o litígio das obras na Estrada nacional (EN) 125.

À chegada, o líder do PS foi recebido na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve por um grupo de algumas dezenas de polícias, que assobiaram e sopraram apitos voltando-se de costas para a comitiva do PS, em sinal de protesto.

Durante os cerca de 40 minutos de discurso, o dirigente socialista falou dos principais desafios que a região do Algarve enfrenta, nomeadamente, em matéria de saúde, educação e habitação, além da situação grave de seca.

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O líder dos socialistas acusou a direita de ser uma “bagunça”, acrescentando que, caso fosse eleita, poderia ter consequências na estabilidade económica e social do país, na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e na imagem externa de Portugal.

“Há uma certeza que nós temos, o PS conseguirá proporcionar ao país estabilidade, estabilidade política. A direita não pode dizer o mesmo: Luís Montenegro não é capaz de liderar o seu campo político, Luís Montenegro não consegue liderar a direita em Portugal”, sublinhou.

Referindo-se ao debate político com Luís Montenegro realizado na segunda-feira, o líder do PS acusou o seu adversário de mentir sobre o corte nas pensões e de impreparação, pois mostrou que não sabe quanto custa o programa eleitoral do PSD.

“O líder do PSD mostrou que não sabe sequer quanto custa o seu programa. Pois nós voltaremos a repetir: são 16.500 milhões de euros de perda de receita fiscal em quatro anos, são 23.500 milhões de euros o buraco orçamental do programa do PSD”, sublinhou.

Pedro Nuno Santos acusou ainda o líder do PSD de irresponsabilidade orçamental, por prometer o que sabe “que não é possível, enganando o povo mais uma vez”.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Permitam-me que pense alto, por alguns momentos, para confidenciar algo que se apresenta como premonitório, ou seja, que o senhor da foto, com a vocação que lhe é sobejamente conhecida para as decisões iluminadas e repentistas, condimentadas com o seu voluntarismo incontido e o despesismo militante daqueles que irá procurar, como parceiros, é um sério candidato como intérprete da nova série “Sócrates 2”, a apresentar num “cinema” perto de si …

  2. Pedro Nuno Santos vai ser proposto como símbolo desses papagaios com que as crianças brincam, lançando-os ao ar e mudam, continuamente, de posição, conforme o vento sopra de um lado ou do outro ou dos galos em metal, que, na nossa infância, se viam sobre os telhados e serviam para indicar o lado de onde soprava o vento, apontando para os vários pontos cardeais, à medida que aquele se alterava.

    Com efeito, assim é, em relação a uma personagem que poderá vir a ser Primeiro–Ministro deste país e que, sendo o Partido que representa minoritário, após as próximas Legislativas, já nos brindou com quatro, repito, quatro hipóteses de tomada de posição, quanto a apoiar ou não o Governo maioritário dos seus adversários, a AD.

    – Que apoiaria, se …
    – Que apoiaria, mas …
    – Que apoiaria, contudo …
    – Que, afinal, já não apoiaria, uma vez que o seu oponente não toma posição sobre o assunto, no caso em que o PS saísse como força maioritária da Legislativas …

    Aguarda-se, a todo o momento, a quinta posição de Pedro Nuno Santos sobre o tema.

    A pergunta sai, óbvia, pertinente e preocupante : que condições de estadista tem este senhor para dirigir um país, se, em relação a uma questão tão básica como a que acima abordamos, ele manifesta uma inconstância tão inquietante ?

    A mesma pergunta poderá ser colocada de outro modo, ou seja, como é possível que alguém, que teve uma prestação tão calamitosa como ministro – cuja pasta teve de abandonar, onde, por exemplo, a sua gestão da TAP custou 3.200.000 de euros aos nossos bolsos de contribuintes e onde teve de se retratar, publicamente, perante o seu chefe, António Costa, devido a uma das suas decisões sobre o joelho – como é possível, dizia, que esta personagem tenha condições para ser Primeiro–Ministro de um país ?

  3. Esta pré-campanha eleitoral tem-nos trazido afirmações de alguns políticos, designadamente, da esquerda, que, felizmente, têm sido confrontadas e desmontadas com o meritório trabalho de investigação de alguns jornalistas.

    Foi o caso de Mariana Mortágua, que, no âmbito de um debate sobre habitação, trouxe a lume o – segunda a mesma – “angustiante” episódio de a sua avó ter recebido uma carta com ameaça de despejo, por parte da entidade senhoria, “angústia” que não faz qualquer sentido, segundo se veio a descobrir, visto que a avó em causa, pela sua idade, está fora de qualquer hipótese de despejo.
    Contudo, apesar de deputada e perfeita conhecedora da lei, Mariana Morgágua não deixou de, mentindo, vir procurar tirar dividendos da situação de um despejo que jamais poderia ter lugar, apelando, hipocritamente, ao sentimento emocional das pessoas, enganando-as.

    Acresce que, segundo a investigação levada a cabo, foi apurado que a avó da Mariana Mortágua é inquilina, na Avenida de Roma, zona das mais caras de Lisboa e onde as casas têm, por norma, divisões bem grandes, pagando pela sua residência, de uma renda muito antiga, a “enorme” quantia de uns meros 400 euros mensais, montante que, actualmente, é insuficiente para o aluguer de um simples quarto, mesmo no interior do país.

    Na mesma linha, o bem-falante Rui Tavares, líder do Livre, no mesmo trilho que caracteriza a arrogância da supremacia moral de uma certa esquerda, defendeu – e bem, na nossa opinião – a Escola Pública.
    Só que, depois, alguém veio a descobrir que o seu filho anda numa Escola Privada …

    São assim estes políticos de mão–cheia, que, mentindo e defendendo descaradamente uma coisa, fazem o seu contrário …

  4. Mais um exemplo da “superioridade moral” da rapaziada da esquerda foi o marcante episódio da compra oportunística, em 2018, por Ricardo Robles, dirigente do Bloco de Esquerda, de um prédio degradado em Alfama (Lisboa), aproveitando-se da circunstância de ser, na altura, membro da Assembleia Municipal de Lisboa e das óbvias informações que essa sua posição lhe facultava … vantagem que me parece a mim, que não sou jurista, que é vedada e punida, se aproveitada.

    Claro que, na direita, vemos igualmente episódios não menos “edificantes”, contudo, com a enorme diferença de que estes últimos não se reclamam da tal “superioridade ética”, de que a esquerda usa e abusa, arrogantemente.

    Abaixo, o “link” da respectiva notícia de então, na comunicação social, para quem se quiser dar ao trabalho de ler.

    Ricardo Robles, vereador do BE, pôs à venda prédio em Alfama com mais-valia de 4 milhões em 4 anos – Observador

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