Foi encontrada a cauda do avião da AirAsia desaparecido no final de dezembro, o que deixa a equipa de investigadores mais perto das caixas negras do aparelho, ali localizadas, cujos dados podem ser fundamentais para se perceber o que aconteceu.
Aquele que corresponde, até agora, ao achado mais significativo do Airbus foi localizado numa área de pesquisa secundária, o que, aparentemente, vem confirmar o facto de as fortes correntes estarem a arrastar os destroços do aparelho para zonas fora das inicialmente consideradas.
Segundo o responsável pelas operações de resgate, Bambang Soelistyo, citado pela BBC News, equipas de mergulhadores e o recurso a equipamentos subaquáticos permitiram chegar à cauda do avião, tendo sido possível fotografar também outros objetos no mar que se julga pertencerem ao mesmo aparelho.
O número total de corpos resgatados está agora em 40, acreditando os investigadores que muitos outros continuam presos em destroços.
Ainda que os sonares e as equipas a trabalhar ao longo das últimas semanas tenham conseguido detetar pelo menos cinco pedaços de grande dimensão a flutuar no mar de Java, as condições climatéricas e as fortes correntes marítimas, que se traduzem também em águas turvas e com péssima visibilidade, têm dificultado a tarefa dos especialistas.
Os responsáveis estão, apesar disso, confiantes. Os registos das caixas negras – gravações de voz e dados de voo – mantêm-se acessíveis durante 30 dias, havendo a convicção de que dentro desse intervalo será possível aceder-lhes.
RE