Exército reforça patrulhamento para dissuadir incêndios

A par da vigilância, a sensibilização, informação e apoio às comunidades locais são outros dos contributos destas equipas para a segurança nas freguesias da serra algarvia

ouvir notícia

O Regimento de Infantaria N.º 1 do Exército Português junta-se, uma vez mais, ao dispositivo municipal de combate a incêndios florestais do concelho de Loulé. Foi celebrado, esta semana, o protocolo com a autarquia que permitirá apoiar a presença de militares nas zonas do interior, tendo em vista a defesa do património natural e humano.

Como explica João Henriques, coronel de infantaria do Exército, “estabelecemos este protocolo todos os anos para ajudar as autoridades locais. São os municípios que nos pedem para complementarmos as suas patrulhas normais feitas pela GNR e pela Proteção Civil”, explica.

Nesta operação conjunta, os trajetos são definidos pela entidade coordenadora, estando esta equipa do Exército em permanente contacto com o Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve e o Serviço Municipal de Proteção Civil de Loulé. Como em anos anteriores, o perímetro de ação dos militares cobre grande parte do interior serrano, até áreas rurais e agrícolas do Barrocal a sul da EN 270.

- Publicidade -

A presença dos militares no terreno, sobretudo durante a noite, contribui não só para dissuadir, mas também para prevenir algum foco de incêndio, até porque “no caso de um avistamento, será mais rápido o combate aos incêndios”.

Mas a par da vigilância, a sensibilização, informação e apoio às comunidades locais são outros dos contributos destas equipas para a segurança nas freguesias da serra algarvia.

No Algarve, além de Loulé, o Regimento de Infantaria N.º 1 atua também em Monchique, Tavira e São Brás de Alportel. No total, o regimento conta com cerca de 30 homens – “número que poderá aumentar caso o nível de alerta suba” -, com quatro patrulhas distintas, duas delas permanentemente projetadas no terreno, havendo a rotina de circulação dos homens.

No âmbito deste protocolo, o patrulhamento terrestre poderá ser ocasionalmente substituído por patrulhamento aéreo. O período de vigilância decorre desde o dia 01 de julho até 30 de setembro. Caso se justifique o prazo poderá ser prorrogado.

O concelho de Loulé, o maior do Algarve, estende-se por um 763,67 quilómetros quadrados, sendo que 40% do total corresponde a área de perigo florestal muito elevado, enquanto que 51,3% do território é classificado como área protegida. Salir é uma das freguesias do país identificada pela sua vulnerabilidade em termos de perigosidade de incêndio rural.

- Publicidade -
spot_imgspot_img

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.