Farense entre a espada e a parede por dívida de 300 mil euros

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António Barão, presidente do Farense

A situação começou em 2004, quando o Ginásio Clube Naval de Faro emprestou 300 mil euros ao Farense, os quais nunca foram devolvidos. Dez anos depois, aquele primeiro clube levou o caso ao Tribunal de Faro que, agora, condenou o Farense a pagar o valor, acrescido de juros, indemnizações e custos do processo.

O presidente do Farense, António Barão, já garantiu que vai recorrer da decisão judicial. “Caso o Tribunal da Relação venha a confirmar a decisão da primeira instância, só nos restará fechar as portas do clube, que se dedica às modalidades amadoras e ao futebol juvenil e não tem fontes de receita para pagar 300 mil euros.”, explicou o dirigente, citado pelo diário desportivo Record.

António Barão recordou que o empréstimo foi contraído quando Gomes Ferreira era presidente do Farense e que “grande parte” daquele valor nem sequer entrou no clube, mas sim na antiga SAD, entretanto extinta, para regularizar dívidas referentes ao futebol profissional.

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Em declarações ao mesmo diário, o dirigente diz que a atual direção do clube não pode ser responsável “por muitos valores que entraram na SAD extinta” e frisa que o processo “deveria apurar, sim, quem, estando à frente de uma instituição de utilidade pública como é o Ginásio Clube Naval de Faro, praticou um ato de gestão danosa, emprestando dinheiro a uma SAD e a um clube de futebol.”

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