Faro: Novos microships vão permitir identificação mais rápida de animais

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As autoridades policiais com competência na fiscalização de animais de companhia no concelho de Faro têm a partir de agora novos equipamentos para a leitura de ‘microchips’, o que vai permitir um processo de identificação mais rápido dos animais.

A Câmara de Faro cedeu três leitores de ‘microchips’ à GNR, PSP e Autoridade Marítima, uma medida integrada “numa estratégia de combate ao abandono e maus tratos aos animais”, disse aos jornalistas o presidente da autarquia, Rogério Bacalhau, à margem da assinatura de protocolos com aquelas entidades, que decorreu no novo Parque Canino de Faro.

Reconhecendo que há “dificuldade em ter equipamentos para detetar a proveniência dos animais”, o autarca disse esperar que, agora, a sua identificação possa ser mais rápida, o que pode ser útil no casos dos animais se perderem ou serem furtados, exemplificou.

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O ‘microchip’ contém um circuito eletrónico com um código numérico único e que só pode ser lido através de um leitor, o que possibilita a identificação de animais perdidos ou abandonados na via pública – gatos, cães, cavalos ou burros – elevando a taxa de regresso dos animais desaparecidos.

As práticas do registo de animais domésticos mudaram em outubro de 2019, com a introdução de novas regras que impõem a obrigatoriedade de identificação do animal de estimação através do Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC), havendo uma taxa de registo no valor de 2,5 euros e coimas para quem violar as novas regras.

Segundo Marco Viegas Martins, comandante distrital da PSP de Faro, as intervenções que envolvem animais constituem uma área de atuação “que ocupa bastantes meios e tempo” à PSP, pelo que a atribuição deste equipamento é uma “mais valia”.

Segundo aquele responsável, além de permitir descentralizar os equipamentos fornecidos pela direção nacional daquela polícia, vai ser possível “cobrir um maior espetro” nas zonas sob sua jurisdição.

Também o comandante da Zona Marítima do Sul, Rocha Pacheco, e o comandante do comando territorial de Faro da GNR, Pedro Oliveira, destacaram a importância dos protocolos para que as entidades possam trabalhar em conjunto para o mesmo fim.

O Parque Canino da União das Freguesias de Faro, inaugurado em dezembro, ocupa um terreno do Exército que estava abandonado, com uma área superior a 1.500 metros quadrados, onde os cães podem usar diversos equipamentos.

O presidente da autarquia estima que até 2021 possa vir a ser edificado um Centro de Recolha Oficial para animais, cujo concurso foi aprovado no início de janeiro, infraestrutura que representa um investimento de 1,2 milhões de euros.

Contudo, adiantou, o primeiro concurso “ficou deserto”, estando previsto o lançamento de um novo concurso para que a obra “se possa iniciar até ao final do ano”.

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