Durante o evento de Moto GP que decorreu no passado fim de semana em Portimão, realizou-se uma operação de segurança e de patrulhamento rodoviário intensivo, levada a cabo pela Guarda Nacional Republicana (GNR), entre os dias 22 e 24 de março, com especial incidência nos distritos de Aveiro, Beja, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Leiria, Lisboa Porto, Santarém Setúbal e Faro, a fim de garantir a segurança do evento e de prevenir a sinistralidade rodoviária envolvendo veículos de duas rodas a motor.
Durante o evento do Moto GP Portugal, que se realizou no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, de 22 a 24 de março, a GNR criou um dispositivo de segurança empenhando um total de 667 militares na segurança do evento, das diversas valências, nomeadamente de âmbito Territorial, Trânsito, Intervenção, Investigação Criminal, Cinotecnia, Inativação de Engenhos Explosivos e Proteção e Socorro, apoiados por um helicóptero, “com a finalidade de garantir a segurança do evento, prevenir a sinistralidade rodoviária e garantir a fluidez do trânsito. De forma a garantir a segurança do evento, o espaço aéreo na área do evento foi interdito”, adiantou a GNR, em comunicado.
Por todo o país, foram realizadas ações de fiscalização e patrulhamento intensivo orientadas para os principais eixos rodoviários de acesso ao sul do país. As autoridades destacam as ações levadas a efeito pela “Unidade Nacional de Trânsito (UNT), na Autoestrada n.º 1 (A1) e na Autoestrada n.º 12 (A12), que incidiram na fiscalização de veículos de duas rodas a motor, em particular motociclos”.
No total, foram fiscalizados 3825 condutores, detidas 10 pessoas, uma por condução em estado de embriaguez e nove por falta de habilitação legal para conduzir, e detetadas 415 infrações.
Segundo a Guarda Nacional Republicana “para além da gravidade criminal e contraordenacional destes ilícitos, a adoção de comportamentos de risco durante a condução e a inobservância das regras de circulação rodoviária incrementam o risco de acidente de viação, em particular nos utilizadores de veículos de duas rodas a motor, os quais, por se encontrarem mais expostos, são mais vulneráveis às consequências dos sinistros rodoviários.”
