II Liga: Farense vence depois de reviravolta e sobe ao segundo lugar

O emblema de Faro segue com 15 pontos

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O Farense voltou às vitórias no domingo, dia 19, ao bater o Vilafranquense por 2-1 em casa após reviravolta no marcador, em partida da sétima jornada, igualando o adversário no segundo lugar da II Liga de futebol.

Após o tento do experiente Nené, aos 22 minutos, os algarvios viraram o resultado no segundo tempo, com golos de Cristian Ponde (50) e Rui Costa (79), terminando com a série de cinco vitórias consecutivas dos ribatejanos.

O Farense subiu ao segundo lugar da II Liga, em igualdade pontual com o Vilafranquense, terceiro, que terminou a partida reduzido a 10 unidades, por expulsão de Anthony Correia (86). As duas equipas seguem com 15 pontos, a quatro do líder Moreirense, que no sábado cedeu os primeiros pontos, em Penafiel (1-1).

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O conjunto de Vasco Faísca, que só tinha vencido em casa na primeira jornada, começou o jogo a todo o ‘gás’, com uma pressão alta que originou várias perdas de bola dos ribatejanos, e Vítor Gonçalves obrigou Pedro Trigueira a defesa apertada logo aos três minutos.

O médio deu o mote e, durante o primeiro quarto de hora, os algarvios somaram vários remates perigosos, ou à figura do guardião adversário ou para fora, nomeadamente por Vasco Lopes (oito e 13 minutos).

Na sua primeira incursão ofensiva com critério, aos 22 minutos, Léo Alaba cruzou a preceito da direita e Nené cabeceou com sucesso nas costas de Robson, festejando pela terceira ronda consecutiva e assinando o seu quinto golo no campeonato.

A equipa de Faro ‘acusou’ o tento e perdeu fulgor, perante um Vilafranquense que ficou sem o seu guarda-redes titular aos 40 minutos, substituído devido a lesão, mas esteve perto do 2-0, por Nené, após falha de Ricardo Velho na saída a um cruzamento rasteiro (42).

Os algarvios igualaram logo no reinício da partida, aos 50 minutos, por Cristian Ponde, num remate ‘enrolado’ após passe rasteiro de Velásquez da direita, continuando a dominar na segunda parte mas sem criar oportunidades.

Aos 79, um erro na saída de bola do Vilafranquense colocou os locais em vantagem, com assistência e golo de dois jogadores saídos do banco: Ricardo Dias não dominou o passe do guardião Fábio Duarte e Marcos Paulo roubou a bola, servindo Rui Costa para uma finalização fácil com a baliza aberta.

A equipa ribatejana ficou em inferioridade numérica aos 86 minutos, após vermelho direto a Anthony Correia, por entrada grave sobre Vítor Gonçalves.

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1 COMENTÁRIO

  1. Envergar a camisola das quinas da Selecção Nacional de Futebol é algo que sempre encheu de orgulho, compreensivelmente, qualquer jogador e sempre foi sentido, pelos que reúnem qualidades para tal, como o atingir o topo de uma carreira.
    Porém, a par dessa glória, há simultaneamente, na qualidade de Portugueses, o dever de representar o nosso país, por parte dos que têm o privilégio de ser escolhidos pelo seleccionador.
    Contudo, lamentavelmente, existem casos de alguns profissionais do futebol para quem a honra de defender as cores verde-rubras são despiciendas, face aos seus interesses particulares.
    Quem segue o fenómeno do futebol, certamente se recordará de uma desses situações, em que – no caso – foram interesses pecuniários que se sobrepuseram à grandeza única de envergar a camisola de todos nós.

    Cito o caso do sr. Luís Figo – é com nenhum prazer que o recordo, na medida em que foi um grande jogador do meu Sporting –, que, após ter sido convocado para integrar a Selecção Nacional, invocou recusa, uma vez que iria “arrumar as chuteiras”.
    Só que não arrumou as chuteiras coisa nenhuma, porque, passado pouco tempo, assinou pelo Inter.

    Agora, de acordo com notícia fresquinha, acabada de chegar, também o sr. Rafa, jogador do Benfica, que estava convocado por Fernando Santos para o próximo jogo frente à República Checa, invocou recusa por, cito, “razões do foro pessoal” …
    Acontece, porém, que, noutra notícia, vêm clarificadas essas “razões”.
    Limito-me a transcrever o título, que o Record Online, de 19/09, lhe dá:

    EMPRESÁRIO DE RAFA JUSTIFICA ADEUS À SELECÇÃO : “ELE PRETENDE ESTAR CONCENTRADO A 100% NO BENFICA”.

    Sabemos que o futebol pisa actualmente terrenos algo lamacentos, em que tudo vale, em que o que conta são os milhões e em que a dignidade de ser Português e a glória de representar o nosso país já conheceu melhores dias, porém, certas atitudes, que eu apelidaria de bastardas, ultrapassam tudo o que seria expectável.
    Triste, muito triste com o que, por vezes, vejo à minha volta, mas por aqui me fico.

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