Incêndio em reator de Fukushima agrava crise nuclear no Japão

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A crise nuclear que ameaça o Japão desde o tsunami de sexta-feira passada agravou-se esta terça, com um incêndio no reator número 4 da central de Fukushima, o que elevou “consideravelmente” o nível de radiação.

Um porta-voz do governo explicou que o hidrogénio que escapa para a atmosfera carrega substâncias radioativas, mas destacou que “não é o combustível nuclear em si que está a arder”. “Estamos a fazer o melhor possível para controlar o incêndio”, disse, admitindo que o nível de radioatividade medido no complexo nuclear é perigoso para a saúde.

“Ao contrário do que ocorria até o momento, agora não há dúvidas de que o nível de radiação pode afetar a saúde de seres humanos” em Fukushima. Posteriormente, a imprensa japonesa informou que o incêndio no reator 4 foi extinto.

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Uma explosão já havia destruído parcialmente nesta terça-feira o reator 2 da central nuclear.

Entretanto, o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, já pediu à população que não saia de casa e que adote medidas de proteção contra a radiação em um raio de quilómetros em redor da central nuclear.

 

Número de mortos sobre para 2.414

 

Por outro lado, a polícia informou esta terça-feira que o número oficial de mortos no terramoto e tsunami é de 2.414. Há ainda 3.118 desaparecidos e 1.885 feridos. Já o chefe da polícia de Miyagi, uma das regiões mais afetadas pelo tsunami, estima que há mais de 10 mil mortos na zona.

O sismo de sexta-feira passada, de 8,9 graus de magnitude, foi o mais violento já registado no Japão e o quarto em intensidade no planeta desde 1900, quando foram iniciadas as medições.

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