Inscrições nos exames nacionais de acesso ao ensino superior começam na segunda-feira

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As inscrições para a realização dos exames nacionais dos alunos do ensino secundário que queiram candidatar-se ao ensino superior começam na segunda-feira, dia 26, segundo um despacho publicado em Diário da República.

Os “alunos do 11.º ano e do 12.º ano que pretendam realizar exames finais nacionais exclusivamente como provas de ingresso para efeitos de acesso ao ensino superior” devem inscrever-se entre os dias 26 de fevereiro a 8 de março.

O despacho normativo nº4/2024 apresenta as datas de inscrição para todo o tipo de situações, desde alunos que decidiram anular uma disciplina, que querem fazer melhoria de nota ou que pretendem realizar uma prova de uma disciplina que nunca frequentaram.

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As inscrições nas provas são feitas pelas famílias na Plataforma de Inscrição Eletrónica em Provas e Exames (PIEPE), que está disponível em https://jnepiepe.dge.mec.pt, cabendo depois aos serviços de administração escolar proceder à sua validação.

“Os alunos que realizam provas de aferição não necessitam de efetuar qualquer inscrição”, a não ser que frequentem o ensino individual ou doméstico, refere o despacho.

Os alunos que vão realizar provas de equivalência à frequência dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, provas finais e provas a nível de escola do 3.º ciclo do ensino básico, as inscrições são automáticas para quase todos.

Entre as exceções estão casos como os alunos em ensino individual ou ensino doméstico, os alunos que estão fora da escolaridade obrigatória e não se encontram a frequentar qualquer escola. Nestes casos, também têm de inscrever-se entre 26 de fevereiro e 8 de março.

O despacho sobre as condições de admissão a provas de avaliação externa e provas de equivalência à frequência dos ensinos básico e secundário para o atual ano letivo refere ainda que os estudantes que estão agora no 12.º ano só realizam exames às disciplinas que “elejam como provas de ingresso no ensino superior”.

Os exames finais nacionais são obrigatoriamente realizados na primeira fase, estando previstas algumas exceções e sendo permitida a realização na segunda fase quando, por exemplo, os alunos chumbam à disciplina.

Também podem ir à segunda fase os estudantes que pretendam realizar melhoria de nota a uma disciplina que tenham aprovado por frequência ou cujo exame tenham realizado na primeira fase no mesmo ano escolar.

O despacho refere ainda que as provas de aferição e as provas finais do ensino básico serão realizadas em suporte eletrónico, à semelhança do que já aconteceu no ano passado.

Os exames finais nacionais do ensino secundário serão realizados em suporte papel.

O Ministério da Educação levou a cabo um projeto de evolução gradual de transição para o digital das provas de avaliação externas, que começou no ano letivo 2021/2022 com as provas de aferição e que deveria terminar no próximo ano letivo, de 2024/2025, com a generalização do processo em suporte eletrónico para toda a avaliação externa das aprendizagens: Provas de aferição, provas finais de ciclo e exames nacionais.

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1 COMENTÁRIO

  1. Com o lamentável e vergonhoso facilitismo actual, no Ensino Secundário, onde se acabaram com os exames e os alunos passam, quase administrativamente, nunca os alunos entraram tão mal preparados, no Ensino Superior, seja em Humanidades, seja nos cursos Técnicos como, nos dias de hoje, com notas fictícias, que não correspondem, de todo, aos conhecimentos necessários para concluir, com mérito e qualidade, as respectivas licenciaturas.

    Tenho uma filha que, episodicamente, dá explicações de Matemática, Física e Química do 12º. ano, assim como de Análise I e II, Matemática e Física dos primeiros anos da Faculdade e fica siderada com os fraquíssimos conhecimentos evidenciados pelos explicandos que a ela recorrem.

    Com efeito, que vemos no Ensino Secundário ?
    Os professores veteranos, os mais velhos, os melhores, os que mais sabem, procuram reformar-se, uma vez que não estão para aturar a ambiente que se instalou nas aulas, em que os docentes são agredidos verbalmente – quando não fisicamente –, desrespeitados por fedelhos, cujos pais não os ensinaram a respeitar os outros.

    Eu faria exactamente o mesmo.
    Não estaria para aturar e ser enxovalhado por adolescentes, a quem tudo é permitido, sem que sofram qualquer sanção, porque, como sustenta agora a fauna “woke”, não seria “pedagógico” puni-los, exemplarmente, de modo que não mais voltassem a ter vontade de desrespeitar quem está ali para os ensinar e no sagrado exercício da sua actividade profissional.

    É assim que vai este país.
    É assim que estamos a criar os homens de amanhã.

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