Israel considera adesão da Palestina à Unesco prejudicial ao processo de paz

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A admissão da Palestina à Unesco como Estado membro afeta as perspetivas de um acordo de paz, afirmou esta segunda-feira o governo israelita, ao condenar “a manobra unilateral” palestiniana.

“Israel rejeita a decisão da Assembleia Geral da Unesco (…) aceitando a Palestina como Estado membro da organização”, indica um comunicado do ministério dos Negócios Estrangeiros, ao estimar que “se trata de uma manobra palestiniana unilateral que não mudará nada no terreno, mas que afasta a possibilidade de um acordo de paz”.

Palestina torna-se membro pleno da Unesco

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Os palestinianos tornaram-se esta segunda-feira membros plenos da Unesco, depois de uma votação em Paris dos membros desta agência das Nações Unidas.

“A Conferência Geral decidiu pela admissão da Palestina como membro da Unesco”, segundo a resolução adotada por 107 votos a favor, 52 abtenções e 14 votos contra.

“Esta votação vai apagar uma pequena parte da injustiça cometida contra o povo palestiniano”, afirmou o ministro dos Negóscios Estrangeiros palestiniano, Riyad al-Malki.

Estados Unidos, Alemanha e Canadá votaram contra, enquanto a Itália e o Reino Unido abstiveram-se. Quase todos os países árabes, africanos e da América Latina votaram pela adesão. A França, que tinha sérias reservas, finalmente votou pela adesão.

“A entrada da Palestina leva o número de Estados-membros da Unesco a 195”, afirmou a Unesco num comunicado emitido imediatamente após a votação.

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