José Estevão Cruz apresenta novo livro em VRSA

A apresentação da obra vai decorrer na Biblioteca Municipal Vicente Campinas

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O jornalista e colaborador do JA, José Estevão Cruz, vai apresentar o seu novo livro de poesia na sexta-feira, dia 15 de dezembro, em Vila Real de Santo António.

A apresentação da obra intitulada “Bochorno e Calmaria” vai decorrer na Biblioteca Municipal Vicente Campinas, a partir das 18:00.

Este será o quarto livro de poemas ao autor, que tem no seu currículo outros três romances com o selo da Editora Guadiana e outros três pela Viprensa.

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José Estevão Cruz nasceu a 20 de julho de 1947 em Vila Real de Santo António, onde frequentou a escola secundária e seguiu para Faro.

Concluiu o curso de Formação Bancária e tornou-se empregado bancário, apesar de desde cedo se dedicar à escrita.

O seu primeiro romance foi publicado em 1996, quando já era um jornalista premiado pela Região de Turismo do Algarve e de mérito pelo Governo.

Na Assembleia da República foi deputado pelo Partido Comunista Português e exerceu diversos cargos na Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, onde atualmente é deputado municipal.

É membro fundador do grupo poético transfronteiriço, os Poetas do Guadiana, além de diretor do diário FOZ – Guadiana Digital.

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1 COMENTÁRIO

  1. O termo “bochorno”, a que alude o título do livro apresentado por José Estevão Cruz é, como o autor melhor explicará na sua obra, um vento quente abafadiço de carácter imprevisto e calor sufocante, que se costuma levantar do lado nascente, nalgumas zonas de Espanha, durante o Verão.

    Costuma ocorrer na costa Cantábrica e no Golfo da Biscaia (designação de golfo que tira a sua origem, pela proximidade da província “basca”).

    “Bochorno” é termo que tem a sua origem no lat. “vulturnus”, de que existe a variante “volturno” e que remete, remotamente, para o verbo latino “volvere”, rodar, andar à volta, verbo que, por sua vez, nos deu, através do seu supino “volutum” (uma espécie de particípio passado), palavras como voluta (termo de arquitectura), evolução e outras.

    Recordo-me da minha meninice, no Algarve, ocorrer um vento seco, desagradável, que soprava fortemente, do lado de Espanha, devido à sua natureza continental, a que, no vernáculo local, chamávamos “xaroco”, termo que o povo (supremo criador das línguas) havia transformado, a partir de “sirocco”.

    Provavelmente, este vento será, em parte, a origem do popular ditado português de que:
    “De Espanha nem bom vento, nem bom casamento”.

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