O município de Lagos vai ter direito a utilizar a totalidade do edifício do Mercado dos Escravos, depois de ter sido incluída uma adenda ao protocolo que a autarquia e o exército português já tinham celebrado, em 2010.
O documento assinado na altura regulava a utilização, pelo exército, dos primeiro e segundo andares do edifício do antigo posto de informação municipal, situado na Praça Marquês de Pombal em Lagos, para instalação de um serviço de informação do exército. Em contrapartida, o município de Lagos ficou com o rés-do-chão do Prédio Militar – Casa da Guarda Principal (conhecido como Mercado de Escravos), para instalação de um núcleo museológico.
A adenda que foi agora aprovada passa a incluir a utilização, pelo município, da totalidade do edifício (rés-do-chão e primeiro andar), para o alargamento que se perspetiva da exposição que está patente no Mercado de Escravos, onde se procura explorar a ligação de Lagos dos Descobrimentos à história do tráfico negreiro.
São igualmente divulgados os dados históricos, relatados nas fontes documentais e enriquecidos pelos testemunhos recuperados nas escavações arqueológicas efetuadas junto à muralha de Lagos.