“Lucro” da operação Furacão sobe para €127 milhões

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A diretora do DCIAP, Cândida de Almeida, revelou ontem em Braga que a operação Furacão teve “efeitos profiláticos”.

O Estado recuperou até agora €127 milhões por causa da operação Furacão, revelou a diretora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) .

“Além dos €110 milhões ‘devolvidos’ pelos arguidos e as empresas, acrescem €17 milhões pelas injunções que nós aplicamos devido aos gastos com todo este processo”, disse ontem Cândida de Almeida, diretora do DCIAP.

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“Os montantes recuperados estão sempre a subir”, afirmou ao Expresso Cândida de Almeida, diretora do DCIAP. A magistrada do MP salientou que “hoje em dia os responsáveis pelas empresas têm mais cuidado, assim como nos casos com fraudes fiscais, em que já não fica assim tão bem ser ‘esperto’ e prejudicar o Estado”.

“O processo Furacão teve assim alguns efeitos profiláticos, cujo alcance total ainda está por apurar”, acrescentou Cândida de Almeida.

A magistrada falava ao Expresso, ontem, na Universidade do Minho, em Braga, à margem do ciclo de conferências “Ministério Público e Combate à Corrupção”, num périplo pelas universidades portuguesas e que terminará em Janeiro de 2012 em Lisboa.

Caso BPN tem mais 17 processos

O caso BPN “tem a decorrer mais 17 processos, para além do principal que se encontra em julgamento”, revelou Cândida de Almeida.

A magistrada elogiou o trabalho das Finanças e dos inspetores tributários, mas em especial à Direcção Distrital de Finanças de Braga, que esteve na origem da operação Furacão após uma acção inspetiva em Barcelos.

“Agradeço aqui ao doutor José Roriz, diretor distrital de Finanças de Braga, todo o seu empenho e o dos seus profissionais não só no caso Furacão, como no do BPN, em que tem sido determinante no julgamento o depoimento de um inspetor tributário de Braga”, salientou Cândida de Almeida.

JA/Rede Expresso
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