Lugares históricos da região serão palco de 18 espetáculos até dezembro

O programa permite também fomentar a troca de experiências e a partilha de conhecimentos entre os distintos participantes para permitir a “colaboração” entre o tecido artístico e cultural da região a trabalhar

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Música, teatro, performance multidisciplinar ou baile vão animar, entre setembro e dezembro, monumentos como a Fortaleza de Sagres ou as Ruínas Romanas de Milreu, no programa de Dinamização e Valorização de Monumentos (DiVaM) do Algarve.

A diretora regional de Cultura do Algarve, Adriana Nogueira, adianta que vão realizar-se 18 espetáculos entre 10 de setembro e 02 de dezembro, permitindo que o público possa conhecer os espaços históricos e o património material através dos espetáculos, que são criados especificamente para cada local e incluem também exibições de “Cinema nas ruínas”.

A diretora regional de Cultura do Algarve recordou que o DiVaM permite ao público “não só visitar os monumentos, mas também assistir às atividades feitas com os agentes culturais”.

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Adriana Nogueira sublinhou que o DiVaM é um evento que “começa a partir de setembro e já sai da época alta” do turismo e vai prolongar-se até ao início de dezembro, depois de uma “primeira atividade em agosto, na apresentação, com o Gonçalo Pescada”.

“Este ano temos 18 atividades a decorrer nos meses de setembro, outubro, novembro e no dia 02 de dezembro. São oito [nas Ruínas Romanas] em Milreu, cinco na [Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe] e cinco em Sagres [na Fortaleza]”, precisou.

Adriana Nogueira acrescentou que “todas as áreas artísticas são elegíveis” para o programa e este ano as 18 iniciativas vão dividir-se em “seis projetos em que a música é a área principal, quatro projetos de teatro e performance, quatro projetos de performance multidisciplinares, dois projetos de cinema e dois de baile”.

Adriana Nogueira destacou o impacto que o evento tem na promoção do associativismo cultural e no apoio ao desenvolvimento de projetos, assim como à mobilidade que este proporciona aos artistas, permitindo que exibam as suas produções noutras zonas da região distintas daquelas em que está sedeado.

“Vamos ter novas associações e também associações que não são novas, mas estão pela primeira vez no DiVaM”, destacou, dando o exemplo da “Artificial, associação artística e cultural do Algarve, que é nova e nova no DiVaM”, ou de “associações que não são novas, mas são novas no DiVaM, como o Cinemalua”, que abre o evento no dia 10 nas ruínas de Milreu.

O programa permite também fomentar a troca de experiências e a partilha de conhecimentos entre os distintos participantes para permitir a “colaboração” entre o tecido artístico e cultural da região a trabalhar.

Questionada sobre o montante que esteve disponível para esta edição, Adriana Nogueira cifrou-o em 46.000 euros, valor abaixo das edições anteriores porque “não teve o apoio de reforço dado para a covid” e porque “houve atraso de associações para entregar relatórios e poder-se pagar”.

“Ou seja, pagámos em 2022 o que foi feito em 2021 e como no Orçamento do Estado não há plurianualidade, o orçamento este ano ficou prejudicado por estes atrasos e ficou bastante reduzido”, justificou, frisando que no próximo ano pretende “reforçar” o montante para apoiar mais associações culturais.

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