O ministro da Cultura defendeu na segunda-feira a continuidade do programa Arte e Coesão Territorial e o envolvimento das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), que desde o início do ano assumiram novas competências na área cultural.
“Gostaria que a próxima fase do programa não fosse apenas entre o Observatório Português para as Artes Culturais e a Direção-Geral das Artes, mas tivesse envolvida cada uma das CCDR”, disse Pedro Adão e Silva, na Pampilhosa da Serra, no interior do distrito de Coimbra.
Para o governante, que falava no final da sessão de abertura do primeiro encontro de projetos de Arte e Coesão Territorial, isso seria também uma forma de “responder às assimetrias que existem no quadro de cada uma das regiões”.
O ainda ministro da Cultura considerou que as CCDR devem ser “chamadas a ajudar” a concretizar aquele objetivo, de redução de assimetrias.
Segundo Adão e Silva, “mais importante” do que a continuidade do programa Arte e Coesão Territorial, “é que os seus princípios se multipliquem e se disseminem”.
“É uma primeira etapa que deve ter etapas subsequentes, pois é fundamental esta ideia de focalização das respostas do ponto de vista dos apoios às artes, com a preocupação com os territórios de baixa densidade cultural”, sublinhou.