Ministro diz que eficácia das autoridades deixa organizações criminosas “acossadas”

José Luís Carneiro esteve em Vila Real de Santo António, onde participou numa ação de patrulhamento da Unidade de Controlo Costeiro

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O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, disse na quarta-feira, dia 1 de março, que as organizações criminosas que operam na foz do Guadiana e na costa sul de Portugal estão a ficar “acossadas” com a “eficácia” da ação das autoridades policiais.

“Importa termos a consciência que hoje os dados que são conhecidos são dados que mostram um aumento dos níveis de operacionalidade das forças de segurança, porque é evidente que a criminalidade procura esconder-se da autoridade. Quando ela começa a ganhar visibilidade, é sinal de que as autoridades também estão a ser eficazes. É por isso que a criminalidade complexa e organizada está acossada. Porque efetivamente, as forças de autoridade têm estado a cumprir bem a sua missão de combate, sem tréguas”, refere.

José Luís Carneiro esteve em Vila Real de Santo António, onde participou numa ação de patrulhamento da Unidade de Controlo Costeiro (UCC) da GNR, no âmbito das iniciativas do “Governo + Próximo”.

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O responsável acrescentou ainda que “os números e os indicadores sobre as apreensões, quer de lanchas, quer de droga, são o resultado do aperfeiçoamento do sistema de vigilância, monitorização e do combate, ou seja, tem muito que ver também com a melhoria da operacionalidade e da eficácia da operacionalidade das forças de segurança”.

José Luís Carneiro teve a oportunidade de acompanhar uma patrulha pelo rio Guadiana com a Guarda Nacional Republicana e a Unidade de Controlo Costeira, que “tem vindo a ser reforçada com meios humanos, técnicos e logísticos”.

“Só no ano de 2022 apreendeu mais de sete toneladas de droga e, por outro lado, teve também capacidade para apreender oito lanchas rápidas”, acrescentou.

O responsável destacou a cooperação feita entre a GNR, Polícia Marítima, Autoridade Marítima Nacional e Guardia Civil, que “tem vindo a ter ganhos de eficiência e de eficácia muito significativos em três domínios: no combate às redes organizadas de trágico de droga, no combate às redes organizadas de tráfico de seres humanos e de apoio à imigração ilegal e também no combate aos crimes ambientais, nomeadamente no que respeita aos crimes associados à pesca ilegal”.

“São três domínios que têm que ver com a missão que está confiada à Unidade de Controlo Costeiro, que vai também agora ficar com novas responsabilidades no âmbito da reestruturação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, no que respeita ao controlo da fronteira marítima”, revela.

Esta cooperação é, segundo o responsável, o que tem feito com que “as redes de criminalidade organizada têm dado sinais de que estão acossadas na forma como têm atuado para conseguirem entrar aqui nesta costa do Algarve”.

Questionado sobre o furto de uma embarcação da Unidade de Controlo Costeiro, naquele local, o responsável disse que “as tentativas de furar a autoridade, de procurarem soluções criativas para colocar em causa a autoridade faz parte dos objetivos daqueles que estão ligados ao crime, mas a nós compete-nos atuar preventivamente e de mão dura sobre as manifestações que são criminais. Nesse caso, há recolhas de indícios com alguma solidez e no tempo oportuno serão apresentados ao Ministério Público para efeitos de administração da justiça”.

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