Neto Gomes fez preleção apaixonada nos 120 anos de Manuel Cabanas

Neto Gomes dedicou a sua intervenção a Fernando Reis, o seu “mano velho”

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Decorreu, hoje, dia 21, no Arquivo Municipal António Rosa Mendes, em Vila Real de Santo António, uma palestra no âmbito das comemorações do 120.° aniversário do Mestre Manuel Cabanas, completados a 11 de fevereiro, cujo orador convidado foi o jornalista Neto Gomes.

A sessão foi aberta por João Romão que se congratulou metaforicamente com um “triangulo” cujos vértices são compostos pela adesão da nova câmara à Liga de Amigos de Manuel Cabanas, pela participação de um querido ex-aluno, Filipe Santos que apresentou vários trechos musicais de Carlos Paredes, com guitarra portuguesa, e pelo orador convidado, Neto Gomes, amigo de longa data a quem reconheceu o mérito pelo percurso de excelência do jornalista e escritor.

Seguiu-se a vez do historiador Fernando Pessanha que, por motivos de saúde, representou a vereadora da Cultura, Conceição Pires. Fernando Pessanha realçou, de forma carinhosa, o contador de histórias que era Manuel Cabanas. “Também lhe devo a ele o gosto pelo estudo da História, ainda era um miúdo quando a sua narrativa me encantava quando o visitava no seu Museu que ficava no canto norte do antigo edifício da câmara”

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Depois foi a vez da apaixonada preleção de Neto Gomes que dedicou a sua intervenção a Fernando Reis, o seu “mano velho”, recentemente desaparecido, e a António Rosa Mendes, com quem escreveu o seu primeiro livro sobre História e que completaria hoje os seu 68.º aniversário.

Com uma capacidade de investigação invulgar pela forma como chega rapidamente às várias fontes, o jornalista apresentou o artista, o humanista, o antifascista lutador pelas mais nobres causas, nomeando anteriores oradores, artigos e entrevistas publicados em vários órgãos, especialmente o nosso jornal, desde Fernando Cabrita a Teodomiro Neto e a Rita Travassos.

Natural de Vila Nova de Cacela, Manuel Cabanas foi um homem de lutas que se destacou pela sua intensa atividade artística no campo do desenho e da gravura em madeira, tendo sido condecorado pela Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, no grau de Comendador, pelo então Presidente da República, General Ramalho Eanes.

Em 1991 foi agraciado pelo Presidente da República Mário Soares com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

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