Paderne acolhe encontro “Slow Food & Friends”

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O movimento internacional “Slowfood” vai realizar um encontro, no próximo dia 22 de setembro, na Quinta de Brito Lima, em Paderne. Do programa constam demonstrações de comida algarvia, passeio ao Castelo de Paderne, mercado agrícola e de artesanato, exposições, documentários e muitas outras atividades. A iniciativa visa contrariar o estilo de vida de fast food e de stress, e alertar para o desaparecimento das tradições alimentares locais.

No próximo sábado (22), dia do Equinócio de Outono, a aldeia de Paderne, concelho de Albufeira, vai ser palco do evento “Slow Food & Friends”.

Entre as 9h00 e as 18h00, a Quinta Brito Lima, vocacionada para o turismo rural, prepara-se para acolher diversas atividades, com o objetivo de ajudar a promover os produtores regionais que cultivam alimentos de forma ecologicamente responsável.

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O programa arranca logo pela manhã e inclui a realização de um mercado agrícola e de artesanato, onde diversos produtores agrícolas e de artesanato apresentarão para venda os seus produtos da época, oriundos de produção biológica ou proteção integrada.

Mais tarde, segue-se a degustação de comida algarvia, com uma “Oficina do Gosto”, onde diversos restaurantes ensinam a cozinhar alguns pratos, que podem ser degustados pelos participantes.

Às 13h00, será a vez de um almoço partilhado, enquanto ao longo do dia estarão expostas diversas obras de pintores e escultores.

O programa inclui ainda a projeção de documentários, onde será possível assistir a películas dedicadas ao alimento, à natureza, à astronomia e à arte.

O evento também contempla sessões de reiki e massagens terapêuticas, em espaço próprio, com sessões gratuitas, assim como um passeio pedestre ao Castelo de Paderne.

O prazer e a alimentação

O Slow Food é um movimento internacional sem fins lucrativos, fundado em 1989, que visa contrariar o estilo de vida de fast food e de stress, e o desaparecimento das tradições alimentares locais.

Este movimento já existe em 150 países, conta com 100 mil membros e uma rede mundial de 2000 comunidades, que praticam uma produção de alimentos em pequena escala e de forma sustentada.

“O Slow Food segue o conceito da ecogastronomia, conjugando o prazer e a alimentação com consciência e responsabilidade, reconhecendo as fortes conexões entre o prato e o planeta”, realçam os promotores desta iniciativa.

No Algarve, este movimento associativo tem procurado promover sinergias entre os produtores locais; realizar projetos, eventos, seminários, conferências e colaborações; assim como, criar hortas nas escolas e programas educativos.

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1 COMENTÁRIO

  1. Subjaz a este evento interesses comercialões e oportunísticos sob o jargão do slow-food que mais parece um guarda-chuva ou de sol com antigamente se chamava no Algarve.

    À pala da divulgação de um pretérito conceito, aprecie-se bem os eventos que durante um dia se desenvolve e a título de levar para casa umas folhas de alface ditas de agricultura biológica.

    Apenas não esclarece esta notícia, quanto custa a participação de qualquer distraído cidadão neste evento.

    Slow-food, é o que anda hoje a maioria dos algarvios a fazer. Já quase que não sai de casa para ir aos restaurantes. E então cumpre-se o princípio: refeições em casa e em família. E poucas voltinhas porque a gasolina está cara.

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