Paradeiro de jovem de 16 anos desaparecida sem respostas

Duas semanas depois a mãe continua desesperada para encontrar a sua filha que tomou a decisão de fugir com o seu namorado

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Uma jovem de 16 anos, residente em Évora, está desaparecida, desde as oito da manhã do dia 29 de março.

Perante os pedidos de muitos algarvios, o JA foi investigar o caso deste possível desaparecimento.

O JA contactou numa primeira instância a PSP de Évora que revelou não terem muitos dados sobre o caso e que não existiu qualquer atualização.

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Em exclusivo ao Jornal do Algarve, Sónia Marques, a mãe de Maria João Marques, reforçou que a jovem terá abandonado a sua família, sem qualquer aviso sobre o seu paradeiro, há 13 dias. Pelo que tudo indica terá ido com o seu namorado. A mãe não adientou mais detalhes, por segurança.

Este caso foi participado pela mãe da jovem à PSP de Évora. Contudo, Sónia continua desesperada e pede que qualquer informação sobre a sua filha seja comunicada às autoridades ou através do seu contacto telefónico, 968338413.

Nas redes sociais, várias pessoas têm partilhado este desaparecimento que continua sem respostas mas existem indícios de que o namorado de Maria seja algarvio e que tenha 25 anos.

Numa das muitas publicações foi divulgada uma carta deixada por ela à família, que dizia: “Ninguém é perfeito, eu sou prova disso. Um ano passa depressa, desculpem. Toma conta da minha avó. Eu sei que é o maior desgosto que vos estou a dar, mas não me deram outra opção”.

O Jornal do Algarve ouviu também a Polícia Judiciária de Évora que confirmou que este desaparecimento foi comunicado pela mãe da jovem e que terá sido difundido a todos os polícias. Mais tarde foi feita uma “averiguação relacionada com o perigo para a vida e se poderia haver alguma intervenção em termos legais”.

Ao apurar, a PJ verificou que não poderia intervir, dado que a jovem tem 16 anos, “saiu de casa por decisão e interesse próprio”. Assim sendo, e após ter questionado os familiares dos fugitivos, compreendeu “não haver nenhuma norma legal que justificasse a intervenção das medidas cautelares por parte da polícia”, afirma.

Esta investigação foi remetida o caso a Tribunal.

As autoridades só poderiam agir se a jovem “tivesse 15 anos, fosse vítima, estivesse coagido, fosse portadora de uma deficiência ou tivesse inimputabilidade”. Eventualmente pode “não querer ser contactada e que a família a impurtune”, revela a PJ de Évora.

As hipóteses são várias para a sua localização, mas continua a ser uma incógnita para a mãe e para a PJ, uma vez que a rapariga pode estar tanto no Algarve como em qualquer parte do país ou até no estrangeiro.

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