Passos Coelho defende que portagens só seriam justas se “todos pagassem por igual”

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O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu esta quinta-feira em Albufeira que a única solução justa para o pagamento de portagens nas vias SCUT (Sem Custos Para o Utilizador) seria que “todos pagassem por igual”.

“Se não existe uma solução cem por cento justa, não deveria haver uma solução injusta”, disse Passos Coelho, que esteve reunido durante a manhã com empresários do Turismo e autarcas algarvios na sede da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

Para o líder do PSD, a solução “complicada” encontrada pelo Governo para definir os critérios de pagamento mostra a “trapalhada” do processo e o que acontece “quando não se pensa de forma profunda” à hora de implementar uma medida.

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Passos Coelho lembrou ainda que há SCUT no país em que o tráfego não é suficiente para justificar o investimento levado a cabo.

Questionado acerca da regionalização, por um das pessoas que se encontrava na plateia, o líder do PSD lembrou que o processo só poderá avançar com uma revisão constitucional. Passos Coelho defendeu ainda que implementar a regionalização nesta altura, em que o país está a tentar ordenar as contas públicas, poderia ser interpretado pelo exterior como uma “falta de capacidade para disciplinar a despesa pública”.

À tarde, Passos Coelho rumou até Faro onde esteve reunido com representantes de IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social).

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4 COMENTÁRIOS

  1. Políticos todos os mesmos, não devemos esquecer que foi já no reinado anterior que quiseram implantar portagens na via do infante, tendo o Socrates prometido que se o socialismo ganhasse não haveria portagens.
    Me parece que os políticos estão no caminho errado, e muitos políticos deveriam ter os seus postos de trabalho suprimidos para assim reduzirem despesas inúteis e deixarem de tanto chupar o povo. Se os dirigentes interrogassem mais o povo e os empresários sobre o que poderia ajudar a resolver da crise, como por exemplo as guias de transporte que a cada momento a policia multa ou por falta das mesmas ou por mal redigidas desmotivando empresários a trabalhar (estupidez) ou o caso de um terreno de 4000m2 com casas em volta e que a câmara de Albufeira não autoriza qualquer construção motivo (terreno rústico), ora uma eventual construção daria trabalho alguns homens um certo tempo.
    Sobre o aumento do IVA, o governo não tem em consideração a lógica de que o excesso de imposto mata o imposto, menos consumo menos receitas. O que acontecera quando o povo estiver esfomeado obrigado a roubar para comer, vamos encher as prisões? (será isto o nosso destino?). O povo tem de ser ouvido e não os bolsos dos governantes que nos ruínam.
    Joaquim

  2. Não é só em algumas SCUT que o tráfego não justifica o investimento. O que dizer da A15 de Santarám para Rio Maior, quando essta Auto-estrada não tem movimento, aliás nunca deveria ter sido construida mas sim a continuação natural do antigo IP6 do Nó da A1 de Torres Novas por Alcanena, Amiais, Alcanede e Rio Maior ligando directamente a costa ao interior. E que dizer do tráfego da A13 e até da A6. Como têm pouco tráfego, a Brisa está a receber comparticipações do Estado, isto é de nós todos. Mas deve haver mais. Eu é não conheço tudo.

  3. Não e só em algumas SCUT que o investimento não se justifica pelo pouco tráfego. É também na A15, na A13 e até na A6. Por isso o Estado está a compensar a Brisa pelo pouco tráfego existente. E no caso da A15 a sua construção foi só uma teimosia. Deixassem ir o antigo IP6 pelo seu trajecto natural, do nó da A1 (Torres Novas) por Alcanena, Amiais, Alcanede e Rio Maior e veriam a sua rentabilidade na medida em que ele serviria a industria de Curtumes de Alcanena, as industrias de cerâmica, de madeiras e de mobiliário de Amiais e a industria da pedra de Alcanede até chegar a Rio Maior. Foi uma teimosia ganha pela Câmara de Santarém daquela altura, mesmo prejudicando a parte norte do seu concelho, a única que ainda tem industria com algum relevo.

  4. Com este governantes que são os maiores promotores de desemprego e de miséria basta ver a ilegalidade do despedimento colectivo do casino estoril quem está por detrás deste despedimento com ajuda do Governo um negocio da CHINA . “Portugal é hoje um paraíso criminal onde alguns
    inocentes imbecis se levantam para ir trabalhar,
    recebendo por isso dinheiro que depois lhes é
    roubado pelos criminosos e ajuda a pagar
    ordenados aos iluminados que bolsam certas
    leis’.”

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