Petrobras desiste de negócio com a Galp

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A Petrobras desistiu das negociações para a compra de uma participação na Galp , aos italianos da Eni, comunicando formalmente ao regulador do mercado a sua intenção de não concluir esta operação.

A Petrobras tinha analisado a possibilidade de comprar 25% do lote de 33,34% que a Eni detém na Galp e de que está vendedora.

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Há duas semanas, como o Expresso já tinha noticiado, as negociações sofreram um recuo e não voltaram a avançar.

Petrobras informa Brasília

Na última sexta-feira os gestores executivos da Petrobras estiveram reunidos em Brasília com o ministro das Minas e Energia, Edíson Lobão, para relatarem todo o processo de negociações, que a Petrobras decidiu suspender.

A própria presidente do Brasil, Dilma Rousseff, terá ficado ao corrente destas negociações depois dos contactos mantidos com Edíson Lobão.

Na sequência desta decisão da Petrobrás a petrolífera brasileira comunicou formalmente aos mercados que não avançará para a compra de uma posição na Galp.

CMVM suspende cotação da Galp

Por isso, o Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) deliberou, nos termos do artigo 214º e da alínea b) do n.º 2 do artigo 213º do Código dos Valores Mobiliários, a suspensão da negociação das ações da Galp Energia, SGPS, SA nos mercados regulamentados da Euronext Lisbon.

A divulgação de informação privilegiada sobre a Galp (a desistência das negociações da Petrobrás) poderia interferir na cotação desta empresa, razão pela qual a CMVM decidiu a sua suspensão.

Antes da suspensão, as ações da petrolífera portuguesa continuavam a cair 0,19% para 15,12 euros.

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