A PSP retirou cinco crianças menores de uma casa degradada e infestada de baratas, no centro de Portimão, após uma operação policial realizada na passada sexta-feira. A busca domiciliária foi efetuada na rua da Hortinha, por haver fortes suspeitas de poderem ser encontrados diversos objetos roubados em propriedades no último ano.
“No decorrer da operação policial e atendendo à tipologia do edifício e às fracas condições de higiene e habitabilidade, promoveu-se a retirada das crianças que ali se encontravam, tentando assim garantir um adequado crescimento e acompanhamento dos menores, contando com a estreita colaboração de outra valência policial – Escola Segura/MIPP – e com a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Portimão”, informam as autoridades em comunicado.
A operação resultou ainda na apreensão de um equipamento de telecomunicações referente a um roubo ocorrido em Portimão durante o início do corrente ano.
Também na sexta-feira de madrugada, a Esquadra de Investigação Criminal de Portimão deteve quatro suspeitos, portugueses, com idades compreendidas entre 21 e os 29 anos, por diversos crimes de furto. Os detidos estavam indiciados por diversos ilícitos contra a propriedade, nomeadamente através de assaltos a estabelecimentos comerciais com máquinas de fornecimento de tabaco. “O grupo em apreço subtraía todo o tabaco e dinheiro existentes, bem como aproveitava tais factos para subtrair bebidas espirituosas, entre outros objetos”, explica o comando distrital de Faro.
Na altura da detenção, os suspeitos circulavam numa viatura ligeira de passageiros onde as autoridades apreenderam diversos maços de tabaco, no valor de 500 euros, seis garrafas de bebidas, uma máquina de brindes (chocolates) e diversas ferramentas e utensílios habitualmente utilizados para o furto, nomeadamente pés de cabra, chaves de fendas, berbequins, entre outros.
“O grupo aqui referido encontra-se referenciado como um dos responsáveis pela prática de diversos ilícitos contra o património nesta cidade de Portimão e seus arredores, sendo ainda motivador do alarmismo social outrora vivido por parte dos comerciantes locais e noticiado pelos vários órgãos de comunicação social”, rematam as autoridades.
JA
