O turismo da Alemanha para Portugal irá este ano subir em flecha, segundo a DRV, associação alemã das agências de viagens. Já em 2015 o volume de alemães a visitar Portugal atingiu um recorde de 1,1 milhões, representando um aumento superior 10%.
“Felizmente, esta tendência de evolução positiva parece manter-se e este ano o crescimento do número de reservas, no final de janeiro, situava-se em cerca de 20%”, adiantou Norbert Fiebig, presidente da DRV, ao presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens (APAVT), Pedro Costa Ferreira, com quem se encontrou em Berlim.
“A promoção e marketing de Portugal na Alemanha deveria manter-se no seu mais alto nível, para assegurar a continuidade de Portugal enquanto destino de referência para os nossos clientes”, salientou o presidente da associação alemã das agências de viagens.
“Portugal é um país com uma tremenda riqueza para o turismo, que não se limita a oferecer o sol e o mar com praia, mas também um turismo de cidade, designadamente em Lisboa e no Porto, o que é muito apelativo. Do mesmo modo, para quem prefira natureza ou caminhadas, ou seja, entusiastas do golfe, o país dispõe de muitas e boas ofertas”, enfatizou ainda Norbert Fiebig.
A DRV escolheu Lisboa para o seu congresso anual, que decorreu em novembro do ano passado, numa iniciativa liderada pela APAVT. “Tivemos cerca de 800 participantes no nosso congresso em Lisboa, que tiveram também a oportunidade de conhecer as vantagens do país e regressaram com as melhores impressões”, garante Fiebig.
A Alemanha é o principal emissor de turistas na Europa e a quota do destino Portugal entre as viagens dos alemães ainda é marginal, cifrando-se na casa de 1%. As previsões de crescimentos em 2016 da ordem dos 20% “são notícias positivas e encorajadoras, vindas de um mercado tão importante para Portugal”, salienta Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, deixando o apelo: “Esperamos que em sede de projeto de promoção da Confederação do Turismo Português este mercado tenha uma abordagem promocional forte e continuada”.
Conceição Antunes (Rede Expresso)
