Privatização da TAP pode arrancar no primeiro trimestre de 2011

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O presidente da TAP acredita que é possível o processo de privatização da companhia arrancar no final do primeiro trimestre de 2011 e disse que tem mantido contacto com vários interessados na transportadora portuguesa.

“Pelo que temos observado a grande saída da TAP é a privatização e apesar da crise financeira atual nós vemos este momento como próprio para trabalhar a privatização”, disse hoje Fernando Pinto, no decorrer de um almoço com jornalistas, na sede da empresa, em Lisboa.

O presidente da TAP reiterou que “existem interessados” na compra da empresa, que se escusou a revelar, mas sublinhou que a administração tem estado em contacto com os mesmos.

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Ainda assim, o processo envolve uma decisão governamental – já inscrita no PEC II – e uma oficialização mais prática.

“Há interessados mas eu diria que o processo tem que começar. Tem que haver a formação de um grupo para a privatização, dentro do ministério das Finanças e das Obras Públicas”, disse Fernando Pinto, acrescentando que os decisores políticos têm outros problemas em mãos que os preocupam mais.

“Não imagino esses dois ministérios, especialmente o das Finanças, preocupados neste instante com a privatização da TAP. Temos de esperar que passe a tempestade e então sim forma-se a comissão de privatização e abre-se o processo oficialmente”, sublinhou o responsável da TAP.

“Imagino que a partir do primeiro trimestre de 2011 o processo possa arrancar”, disse Fernando Pinto, acrescentando que tal se trata de “um desejo, uma expectativa”.

Questionado sobre se espera terminar o mandato com a empresa privatizada, o presidente da TAP respondeu que tal “seria bom”.

“Terminar o mandato com a empresa privatizada seria muito bom. Seria cumprir uma missão”, disse o responsável da transportadora.

Sobre as condições da empresa para uma eventual venda, Fernando Pinto disse que “a TAP está no auge da sua posição estratégica”, tem “um recorde de resultados muito bom” e tem uma posição estratégica nos mercados de África e Brasil “que passa a ser interessante para outros grupos que estão a formar-se pela junção de empresas”.

“Seja desta forma ou de outra, como investimentos financeiros, a TAP está numa posição muito boa”, concluiu.

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