Professores manifestam-se nos aeroportos no dia 22 de abril

O “assalto ao aeroporto”, como referem, está marcado para as 18:00 de dia 22 de abril, estando previstas concentrações na zona das chegadas dos diferentes aeroportos nacionais

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Um grupo de professores está a organizar manifestações nos aeroportos portugueses, no dia 22 de abril, para “mostrar aos turistas que, apesar de o país ser maravilhoso, não tem uma escola pública valorizada”.

A iniciativa é do movimento “Missão Escola Pública”, o mesmo que, há cerca de um mês, organizou o protesto que concentrou várias centenas de professores junto à ponte 25 de abril, em Almada.

Desta vez, os palcos da contestação serão os vários aeroportos nacionais, com maior incidência nos aeroportos Humberto Delgado (Lisboa), Francisco Sá Carneiro (Porto) e Gago Coutinho (Faro).

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O “assalto ao aeroporto”, como referem, está marcado para as 18:00 de dia 22 de abril, estando previstas concentrações na zona das chegadas dos diferentes aeroportos.

O objetivo é “mostrar aos turistas que, apesar de o país ser maravilhoso e ter tudo aquilo de que precisam, não tem uma escola pública valorizada”, explicou Rui Foles, da “Missão Escola Pública”.

Rui Foles disse ainda que apesar de os três principais protestos estarem previstos para Lisboa, Porto e Faro, o movimento quer mobilizar docentes para os restantes aeroportos. 

À semelhança da manifestação na ponte 25 de abril, há cerca de um mês, os docentes insistem na recuperação de todo o tempo de serviço congelado (seis anos, seis meses e 23 dias), a principal reivindicação que tem marcado as sucessivas greves e protestos de professores desde dezembro.

“Façam-no através de faseamentos, por redução da contagem do tempo necessário à reforma. Encontrem uma fórmula, mas devolvam-no integralmente a todos quantos o trabalharam”, referem em comunicado, criticando a proposta apresentada recentemente pelo Ministério da Educação para a correção de assimetrias decorrentes do congelamento da carreira docente.

“Não aceitaremos a correção de erros com a criação de erros maiores”, sublinha.

Por outro lado, exigem também a melhoria das condições nas escolas e das condições de trabalho para os docentes.

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