Projeto de Educação pela Arte celebra atribuição da Marca Património Europeu ao Promontório de Sagres

Todas as atividades DiVaM são de entrada livre com reserva obrigatória de lugar

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A Direção Regional de Cultura do Algarve (DRCAlg) assinala o 7.º aniversário da atribuição da Marca do Património Europeu ao Promontório de Sagres, no próximo dia 2 de dezembro, com o projeto “A Arte Mexe Comigo” e o concerto “Coletivo Garbe”. No domingo, a apresentação de “As Carpideiras”, na Igreja de Nª Sra. da Graça, encerra a edição 2022 do DiVaM.

“A Arte Mexe Comigo” consiste numa oficina de mediação, através de uma visita dançada, em torno da exposição “Territórios Invisíveis”, de Manuel Baptista, patente ao público no primeiro andar do Centro Expositivo da Fortaleza de Sagres. Esta primeira oficina, que está integrada num projeto de Educação pela Arte direcionado para a comunidade escolar de Vila do Bispo, acontece durante a manhã de dia 2 de dezembro. O projeto é dinamizado por Ana Borges, através da Corpo de Hoje – Associação Cultural.

No mesmo dia, pelas 16h00, será apresentado no auditório da Fortaleza de Sagres o concerto “Coletivo Garbe – Da tradição Al-Andaluz à música de tradição oral”, uma homenagem à mescla de culturas que se fazem sentir no território algarvio. Serão apresentadas canções do repertório sefardita, cristão e mourisco, e ainda canções da cultura tradicional. O Coletivo Garbe é um projeto promovido pel´O Corvo e a Raposa – Associação Cultural, constituído por Eduardo Ramos (alaúde árabe, berimbau e voz), Joana Godinho (mezzo-soprano e saltério de arco), Daniela Tomaz (flautas e adufe), Daniela Pinhel (oboé e cavaquinho) e Vasco Ramalho (marimba e percussão).

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A apresentação do projeto “As Carpideiras”, no dia 4 de dezembro, pelas 15h00, na Igreja de Nª Sra. de Graça, no interior da Fortaleza de Sagres, encerra a programação deste ano do DiVaM.

Esta apresentação de teatro e dança tem como matriz a figura das carpideiras, mulheres presentes em diferentes épocas e geografias. O carpir vai ser dedicado a São Vicente, lastimando o corpo santo retalhado, desmembrado e depois distribuído em vários lugares. Três mulheres – Marta Gorgulho (teatro), Neusa Dias (teatro) e Sara Martins (dança) – partem do pressuposto imaginado de que carpir um morto implica uma respiração ou um som, um corpo ou um movimento, uma emoção ou uma disposição psicológica, adequadas à identidade do defunto. “Carpideiras”é um projeto promovido pela SRAF – Sociedade Recreativa e Artística de Faro.

Os projetos “Coletivo Garbe” e “As Carpideiras” são apoiados pelo DiVaM – Dinamização de Valorização dos Monumentos, uma das áreas de apoio do PAACA – Programa de Apoio à Ação Cultural, da DRCAlg.

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