PSD/Algarve diz que região foi apagada do mapa do Governo

O partido refere que “atualmente a região é uma das mais afetadas pela seca que assola Portugal e o executivo continua a esquecer o sul do país que, em breve, pode começar a sofrer com a escassez de água”

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Os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Faro lamentaram esta semana que o Algarve tenha sido apagado do mapa do Governo, nomeadamente no Plano de Eficiência Hídrica, anunciou o partido.

O partido refere que “atualmente a região é uma das mais afetadas pela seca que assola Portugal e o executivo continua a esquecer o sul do país que, em breve, pode começar a sofrer com a escassez de água”.

“No Algarve há muito tempo que esperamos que o Governo exista. Por exemplo, o Plano de Eficiência Hídrica apresentado em julho de 2020 previa, no curto e médio prazo, um investimento de 228 milhões de euros e foi apregoado e anunciado como se fosse um plano milagroso. O problema é que feito o plano, não se sabe o que tem sido executado. Corremos o perigo de, já no próximo verão, não haver água em muitas torneiras do Algarve, mas continuamos sem saber o que está a ser feito”, refere o deputado Rui Cristina, em comunicado.

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O partido refere que “este tem sido o Governo dos anúncios, mas onde falta a concretização e a Central de Dessalinização agora apresentada pode ser mais uma manobra de distração”, que vai ter especial atenção por parte do PSD/Algarve, “uma vez que continua sem ser divulgado o calendário de execução da obra, bem como o estudo de impacte ambiental e o caderno de encargos”.

O PSD/Algarve acrescenta ainda que “o desenvolvimento do Algarve não pode continuar refém de um executivo que há muito não conhece as reais necessidades da região e que se prepara para dificultar ainda mais o acesso a fundos comunitários”.

“Os planos de ordenamento do território que estão sob alçada do Governo estão desatualizados, alguns têm mais de 20 anos, como é o caso do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Burgau-Vilamoura. Que política ambiental é esta em que o governo tem os seus próprios planos em atraso e depois penaliza os municípios, impedindo-os de aceder a fundos comunitários porque não procedeu à sua revisão?”, acrescenta Luís Gomes.

O partido afirma ainda que “o Algarve merece mais e melhor por parte do Governo que nos últimos anos tem deixado a região praticamente ao abandono. É urgente que sejam executadas as medidas anunciadas sob pena de o distrito de Faro vir a enfrentar uma crise ambiental, social e económica sem precedentes”.

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