Quase 1,4 milhões de pessoas foram controladas nas fronteiras portuguesas no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), tendo sido recusada a entrada a 213, divulgou esta semana o Sistema de Segurança Interna (SSI).
O controlo documental nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres no âmbito da JMJ decorreu entre 22 de julho e 7 de agosto, tendo sido feito de forma seletiva e direcionado com base em informações e análise de risco.
Segundo o balanço final da operação de segurança da JMJ – que decorreu em Lisboa entre 1 e 6 de agosto com a presença do Papa Francisco e que chegou a reunir mais de um milhão de pessoas -, a maioria das 213 recusas de entrada no país ocorreu nas fronteiras terrestres.
De acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), as recusas de entrada estiveram sobretudo relacionadas com a falta de documentos, documento de viagem caducado e falta de visto adequado.
O Sistema de Segurança Interna precisa que, ao longo de 16 dias, foram controladas 20.117 viaturas nas fronteiras terrestres, 1.929 embarcações nas marítimas e 6.891 voos.
O SEF destacou ainda que as fronteiras portuguesas não estiveram fechadas durante a JMJ, tendo sido feito apenas um controlo seletivo à medida das necessidades e da análise de risco.