Ramiro Santos dedica livro aos 50 Anos de Abril no Algarve

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Depois de O Algarve em Fios de Histórias, lançado em dezembro de 2022, o jornalista Ramiro Santos volta à temática regional com um novo livro dedicado aos 50 Anos de Abril no Algarve, já nas livrariascom edição da Guerra e Paz.

Trata-se de uma obra baseada em crónicas reescritas a partir de originais editados nos diversos órgãos de comunicação social em que trabalhou ao longo da sua vida profissional, e onde se destacam alguns dos acontecimentos que marcaram este período do pós 25 de Abril.

É um corridinho de notícias onde se recordam episódios como o assalto ao governo civil de Faro, o gangue de Raposinho, a última etapa de Joaquim Agostinho, o atentado em Montechoro ou o caso Maddie.

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O autor recorda ainda como era o Algarve há 50 anos, e quem foram os principais protagonistas de uma revolução tranquila que mudou o Algarve como raras vezes terá acontecido em toda a sua história.

Organizado em ciclos cronológicos em função da vida política regional e nacional, o livro acolhe memórias e testemunhos de figuras com a dimensão humana de Carlos Brito, Teresa Rita Lopes, André Jordan e Margarida Tengarrinha, sem esquecer Joaquim Magalhães, A. Ramos Rosa, Cabrita Neto, Rosa Mendes e Joaquim Vairinhos.

Meio século depois da revolução, vale a pena revisitar O Dia dos Prodígios, de Lídia Jorge, tomando o caminho da pequena aldeia do barrocal algarvio, que viu chegar os soldados de Abril num misto de incredulidade e de espanto. Incapazes de entenderem o que se passava à frente dos seus olhos, José Maria, o cantoneiro, disse: «ninguém se liberta de nada se não se quiser libertar-se».

Ontem, como hoje!

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