“Temos de gritar mais alto para nos ouvirem”

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José Gonçalves está na política há mais de 20 anos e conhece o concelho como a palma da mão. Foi professor de Ciências da Natureza em Aljezur e concluiu o curso de Gestão Hoteleira na Universidade do Algarve. Em 1997 foi pela primeira vez eleito vereador, tendo permanecido na função até 2013, ano em que ficou com a vice-presidência da autarquia. Em 2018 assumiu a presidência depois de José Amarelinho ter perdido o mandato. Ao JA, o socialista fez um balanço do que está a ser feito, falou sobre as carências de um território de baixa densidade, onde é “ainda mais difícil as coisas acontecerem”, e sobre o que quer para a sua terra nos próximos anos: ajudar as pessoas, proteger a natureza e garantir um desenvolvimento sustentável

JORNAL do ALGARVE (JA) - O que mudou desde a primeira vez eleito vereador, em 1997, até aos dias de hoje?José Gonçalves (JG) - Acima de tudo o que mudou foi a notoriedade do concelho e a sua procura. Hoje Aljezur é um concelho reconhecido no país e até mesmo a nível mundial pelo seu património histórico e natural, para não falar que temos aqui gente de todo o mundo a residir.

JA – Quais têm sido os maiores desafios dos mandatos anteriores e do primeiro ano do atual mandato, que termina em 2025?JG – Num concelho com baixa densidade populacional, com um ordenamento do território complexo onde existe um parque natural há vários desafios que se têm colocado ao longo dos anos. A burocracia e todos os processos que atualmente são necessários ultrapassar até executar um projeto faz com que tudo demore muito tempo. A Administração Pública está pesada e isso obriga-nos a ter mais atenção. Nos últimos anos, as competências que têm vindo para as autarquias aumentaram e isso é outro desafio. Estamos a fazer projetos para ter em carteira porque estamos a terminar um quadro de apoio com fundos comunitários e a iniciar outro. O Plano de Recuperação e Resiliência traz também novos desafios. É também um grande desafio deste primeiro ano de mandato o facto de reconhecermos um aumento de pessoas que procuram o concelho e, portanto, isso também vem mexer com a questão das escolas, das creches, urbanismo…

JA – Quais têm sido os maiores desafios dos mandatos anteriores e do primeiro ano do atual mandato, que termina em 2025?JG – Num concelho com baixa densidade populacional, com um ordenamento do território complexo onde existe um parque natural há vários desafios que se têm colocado ao longo dos anos. A burocracia e todos os processos que atualmente são necessários ultrapassar até executar um projeto faz com que tudo demore muito tempo. A Administração Pública está pesada e isso obriga-nos a ter mais atenção. Nos últimos anos, as competências que têm vindo para as autarquias aume...

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