Os cerca de 80 trabalhadores que mantêm em funcionamento o Clube Praia da Rocha, em Portimão, dizem que correm “sério risco de ficar sem trabalho por causa dos sindicatos (Faro, Portimão, Albufeira e Lagos), que se juntam à porta deste empreendimento turístico, dia e noite sem descanso, acompanhados pelos partidos políticos PCP e Bloco de Esquerda”.
Numa nota de imprensa enviada à redação do JA, os atuais trabalhadores contratados pela empresa Green Stairs, que substituíram os antigos funcionários com salários em atraso, dizem que os protestos que se sucedem desde o passado dia 20 de março estão a afetar a imagem e os resultados do Clube Praia da Rocha, colocando em perigo a continuidade dos seus postos de trabalho.
Ainda na passada terça-feira realizou-se mais uma ação de protesto contra a empresa Green Stairs, cujo administrador Paulo Martins admitiu não ter pago a cerca de 30 trabalhadores por falta de dinheiro. Porém, a empresa já contratou mais funcionários e continua de portas abertas.
O buzinão de terça-feira – que partiu do Clube Praia da Rocha e percorreu várias ruas da cidade de Portimão – foi organizado pelo Sindicato da Hotelaria do Algarve e pela União dos Sindicatos do Algarve, que lançaram esta semana um abaixo-assinado “Pelo pagamento dos salários em atraso aos trabalhadores do Clube Praia da Rocha”.
Os sindicatos exigem “a intervenção dos poderes públicos de forma a garantir o pagamento pela empresa dos salários em atraso dos trabalhadores do Clube Praia da Rocha”.
A luta dos trabalhadores do Clube Praia da Rocha ganhou mais visibilidade depois de Marilu Santana, de 52 anos, ter-se acorrentado há cerca de duas semanas à empresa.
Agora, parte dos trabalhadores que voltaram a trabalhar para o empreendimento dizem que a sua única preocupação é se o hotel fecha as portas por causa deste “circo diário”.
“É assim desde o dia 20 de março, dia e noite um barulho infernal, que só estão a prejudicar os 80 trabalhadores que querem trabalhar e porque acreditamos que trabalhando ao lado do senhor Paulo Martins e a nova direção vamos conseguir ultrapassar este problema económico e financeiro, mas sem clientes não o vamos conseguir”, lê-se no comunicado.
NC/JA
Os tribunais servem para resolver estas situações,e, a GNR serve,não para passar multas como muitos pensam,mas para restabelecer a ordem publica,a ordem publica não é encostar o carro rente á estrada e tirar dinheiro a todos os condutores que passam no local, é apanhar ladrões,violadores,ciganos a fazer assaltos e ameaçar pessoas de morte,e também desmobilizar aglomerados de pessoas como é o caso que visam apenas desestabilizar outras pessoas e a zona envolvente
Para quando proibir estas empresas de operar? Se devem dinheiro paguem primeiro e depois avancem. Para quando uma legislação que não permita que “artistas” se movimentem por Portugal a seu belo prazer enganado centenas, senão milhares de pessoas. É preciso as pessoas estarem muito desesperadas para irem trabalhar para uma empresa que não paga. Será que não vêm que amanhã provavelmente lhes acontecerá o mesmo. E depois? O que fazem? Vão para casa quietinhos? Ora aí está. Como já passei por 3 situações idênticas penso que a lei deveria ser igual a quando deves ao fisco e à segurança social. Isto é, fazem logo penhoras rapidamente e se for preciso até fazem aos familiares (porque muitos metem os bens no nome da mulher e dos filhos).