Tarifários foram aplicados de acordo com uma indicação da Entidade Reguladora dos Serviços da Água e Resíduos, mas a empresa municipal SGU já tem preparada uma proposta que, caso seja aprovada, deverá recolocar os preços praticados antes do aumento
DOMINGOS VIEGAS
O administrador da empresa municipal SGU (Sociedade de Gestão Urbana), de Vila Real de Santo António, garantiu ao Jornal do Algarve que o valor cobrado nas faturas dos contadores dos condomínios (que servem apenas escadas de prédios) vão ser alterados.
A polémica surgiu na última semana, quando o nosso jornal publicou uma reportagem em que os gestores de condomínios denunciavam o facto de, após o recente aumento, haver prédios a pagar cerca de 450 euros anuais para um consumo de água que não ultrapassava um metro cúbico.
De acordo com Pedro Alves, a situação deve-se à inclusão dos condomínios nos tarifários não domésticos, por indicação da Entidade Reguladora dos Serviços da Água e Resíduos (ERSAR), depois de ter sido emitida a norma que obriga todas as entidades que faturam água e esgotos a utilizar, até ao final de 2012, apenas dois tarifários (domésticos e não domésticos).
“Nessa altura, tivemos dúvidas e questionámos a entidade reguladora sobre o tarifário que deveria ser aplicado aos condomínios. E aquela entidade informou-nos que estes deveriam ser associados ao grupo dos não domésticos”, explica o administrador da SGU, garantindo que aquela empresa municipal já tinha começado a estudar uma forma de equipara-los a consumidores domésticos.
“Já temos preparada uma proposta de alteração que, caso venha a ser aprovada, irá reduzir os tarifários para, praticamente, os mesmos valores que eram pagos antes. Na esmagadora maioria destes casos não há serviço de águas residuais, portanto este serviço também não deve ser tarifado”, garante Pedro Alves…
…(mais desenvolvimento na edição semanal, em papel, do Jornal do Algarve da última quinta-feira, dia 6 de dezembro)
