Verão no Algarve continua em alta

ouvir notícia

O barómetro semanal realizado pelo Expresso revela que as unidades turísticas continuam com a ocupação bastante preenchida

C.A/M.L (Rede Expresso)

Com as temperaturas ao rubro, as praias do Algarve têm estado cheias. O Expresso fez uma nova ronda junto de 15 hotéis e aldeamentos turísticos, com classificações de três, quatro e cinco estrelas, e foram poucos os que declararam ter disponibilidade imediata para uma família de quatro pessoas passar uma semana de férias, de 12 a 19 de agosto.

- Publicidade -

Entre os hotéis contactados, houve situações de vagas pontuais, designadamente com a saída de pessoas ao fim de semana, mas que não permitiam fazer a reserva de uma semana completa para uma família, tendo-se sugerido em alguns casos a mudança de datas ou mesmo a troca de quartos durante a estada.

“Seria surpreendente se os hotéis tivessem vagas, esta é a época por excelência do turismo no Algarve”, faz notar Elidérico Viegas, presidente da AHETA, a associação dos hotéis do Algarve, referindo que a ocupação a bater no limite “é uma situação generalizada, desde os hotéis com cinco, quatro e três estrelas até às pensões e residenciais”.

Os hoteleiros falam de um grande afluxo de portugueses nesta altura, o que ajuda a compensar o menor volume de turistas ingleses que tradicionalmente enchiam os alojamentos turísticos do Algarve. Segundo a AHETA, as dormidas dos turistas portugueses em julho cresceram mais de 20% face a julho de 2009. Também os holandeses registaram um expressivo aumento de 17,4% em dormidas, e os britânicos uma ligeira subida de 1,3%. Em julho, a ocupação média dos hotéis do Algarve cifrou-se em 79,2% (mais 5,8%). A zona de Monte Gordo e Vila Real de Santo António teve a maior taxa de ocupação (90%), mas também se destacaram as zonas da Praia da Rocha, Portimão, Carvoeiro e Armação de Pêra, com aumentos de dois dígitos.

A par dos hotéis, o Expresso também fez uma ronda junto de 15 restaurantes do Algarve, a 8 de agosto, cerca das 21h, no sentido de saber se tinham mesas para dez pessoas. Na sua maioria, estavam cheios e já não aceitavam reservas. Neste pedido tardio, sobressaiu a boa vontade dos interlocutores. “Só se vier mesmo sem pressa, para comer mais tarde. Estamos abertos até à meia-noite”. Houve até quem respondesse: “É muito em cima da hora, lamento profundamente. Só se for amanhã”.

(Texto publicado no caderno de economia do Expresso de 14 de Agosto de 2010)

- Publicidade -
spot_imgspot_img

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.