Vereador Álvaro Leal rompe com a CDU e junta-se ao PS em VRSA

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O vereador eleito pela CDU na Câmara de VRSA, Álvaro Leal, deverá aceitar o convite do presidente da autarquia, Álvaro Araújo, e dos vereadores do PS para que assuma pelouros no executivo municipal e trabalhe em conjunto com os três socialistas membros do executivo, apurou o JORNAL do ALGARVE de fonte partidária.

Segundo a mesma fonte, a anuência de Álvaro Leal já tinha sido anunciada antes das eleições de 26 de setembro, na sequência de reiterados convites do então cabeça de lista do PS, entretanto eleito presidente da autarquia.

“Fosse qual fosse o resultado, quer o PS conquistasse ou não maioria absoluta, já estava combinado que o desfecho seria este”, disse a fonte partidária ao JA, dando como certo que Leal já anunciou a sua saída da Câmara de Castro Marim, onde é funcionário.

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Entretanto, esta noite, o PCP deverá tomar posição face à decisão pessoal do único vereador eleito da sua coligação eleitoral, que segundo as nossas fontes é “inequívoca e irrevogável”.

A decisão de Álvaro Leal perspetiva uma rutura com a estrutura concelhia do partido, que

em comunicado tornado público esta tarde garantiu que o único vereador comunista não deverá assumir quaisquer pelouros no executivo municipal, “decisão essa que foi tomada e transmitida ao PS no passado dia 15 de outubro”.

A decisão dos comunistas vilarrealenses foi tomada “após auscultação de eleitos e ativistas da CDU”, e nela se sustenta que a CDU “intervirá num quadro de total independência e autonomia, afirmando o seu projeto próprio, apoiando tudo quanto de positivo seja proposto, combatendo tudo o que de negativo venha a surgir e tomando a iniciativa de apresentar propostas e soluções para o concelho”.

Recorde-se que, na sequência das eleições de finais de setembro, os socialistas ganharam três mandatos (entre os quais a presidência), o PSD ficou com igual número de mandatos e a CDU alcançou um lugar no executivo.

Logo a seguir às eleições autárquicas, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, veio a terreiro asseverar que os eleitos comunistas de todo o País não constituirão coligações eleitorais para assegurar maiorias e que a governação autárquica será com “navegação à vista”, isto é, com alianças pontuais mas não formais.

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