A procura das empresas à primeira fase de 2012 das candidaturas ao Sistema de Incentivos do QREN, que encerrou no final de abril, superou todas as expectativas da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve.
No total, foram recebidas 81 candidaturas ao Programa Operacional do Algarve (PO Algarve 21) do QREN, que representam 65 milhões de euros de investimento, para a região do Algarve.
“Estes números ultrapassam todos os anteriores concursos. Na atual conjuntura económica, em que assistimos a uma contração do crédito bancário, a iniciativa privada tem vindo a manifestar crescente interesse pelas oportunidades de financiamento disponibilizadas pelo QREN”, refere a CCDR em comunicado.
Com instrumentos de financiamento orientados para vários setores de atividade, com natureza de incentivo reembolsáveis (sem juros) e não reembolsáveis, com prazos de financiamento até 10 anos, “os fundos europeus do QREN constituem uma boa alternativa para aumentar a competitividade e para cofinanciar o investimento do tecido empresarial”, acrescenta a CCDR.
Segundo o presidente David Santos, “o primeiro balanço desta fase de concursos é positivo. Após várias sessões de divulgação dos Sistemas de Incentivos do PO Algarve 21, de esclarecimentos personalizados, reuniões com potenciais concorrentes, da divulgação alargada nos vários canais de comunicação, deram entrada um conjunto de candidaturas aos Sistemas de Incentivos do QREN, nos avisos da Inovação Produtiva, Empreendedorismo Qualificado e Qualificação e Internacionalização de PME’s”.
As 81 candidaturas estão agora em análise pelos organismos intermédios e posteriormente serão submetidas à apreciação da Comissão Diretiva do PO Algarve 21.
David Santos salienta que, “em termos genéricos, podemos concluir que a partir do momento em que os bancos começaram a aplicar condições de financiamento mais restritivas, os apoios do QREN tornaram-se ainda mais apetecidos. Consideramos este instrumento uma alternativa credível para as empresas de pequena e média dimensão, pois pode impulsionar a economia regional e a criação de emprego”, afirma.
O Programa Operacional está a apoiar intervenções em 262 empresas, das quais 115 têm projetos aprovados nos Sistemas de Incentivos e as restantes no âmbito das linhas de crédito PME Investe I e II.
