Adiado acordão do julgamento de Luso-Canadiano acusado de rapto

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O Tribunal de Faro adiou hoje para quarta-feira a leitura do acórdão do julgamento do caso do luso-canadiano acusado de raptar e violar duas mulheres no Algarve, alegando uma “alteração não substancial” dos factos.


Segundo a juíza que preside ao coletivo que está a julgar o caso, os factos que o tribunal acrescentou à acusação “derivam de declarações das ofendidas” e de “nenhum outro meio de prova”, estando relacionados com imprecisões temporais e detalhes de alegadas agressões por parte do arguido, entre outros. 

De acordo com Ana Lúcia Cruz, mesmo sem que tenha sido requerido, o acórdão pode ainda prever a atribuição de uma indemnização às vítimas Layla da Silva e Lauren Caton, ouvidas para memória futura após os factos, entre maio e junho de 2019, e que nunca compareceram em tribunal. 

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Donald Fernandes, de 36 anos, está acusado de 14 crimes, entre os quais o rapto das cidadãs brasileira e britânica, em dias distintos do mês de maio de 2019, mulheres que terá alegadamente mantido em cativeiro numa moradia em Boliqueime, violado, agredido e ameaçado de morte. O arguido está acusado de dois crimes de rapto agravado, seis de violação, dois de ameaça agravada, dois de ofensa à integridade física qualificada e dois de furto. 

A primeira queixa a ser apresentada foi a de Layla, que conseguiu fugir, enquanto Lauren pediu ajuda através de uma mensagem escrita num guardanapo num centro comercial de Faro onde tinha ido com Donald. Em prisão preventiva desde 09 de janeiro de 2020, o arguido negou em tribunal todas as acusações, sugerindo que ambas poderão ter combinado incriminá-lo. 

A leitura do acórdão do coletivo de juízes está marcada para 07 de julho às 15:30, no Tribunal de Faro.

JA | Lusa

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