A Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), com sede em Beja, anunciava no início da passada semana uma simulação de cheia no rio Guadiana em que seriam libertados 45 hectómetros cúbicos (hm3) de água a partir da barragem de Pedrógão, localizada no concelho de Vidigueira (Beja) e integrada naquele empreendimento de fins múltiplos.
Entre agricultores, regrantes ou cidadãos comuns, os “alarmes” soaram e a “chuva” de críticas multiplicou-se nas redes sociais, em particular no Facebook, onde muitos partilharam o seu descontentamento perante medidas que consideram “brincar com o Algarve e os algarvios”.
A operação, que segundo a EDIA era “essencial para limpeza e manutenção dos ecossistemas ribeirinhos no leito do rio Guadiana até à foz”, atingiu “o pico” com uma média de 300 metros cúbicos (m3) de água libertada por segundo, no dias 28 e 29 de fevereiro.
A simulação configura “uma obrigação ambiental que decorre do regime de caudais que a EDIA está obrigada contratualmente a cumprir”, explicou esta semana o presidente da empresa, José Pedro Salema.O gestor acrescentou que a operação replica uma situação de cheias, “uma condição natural que ocorre fre...
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