O reforço anunciado pelo Governo para o Algarve é de mais 238 milhões de euros no âmbito do FEDER e mais 85 milhões de euros no âmbito do FSE.
O Governo reforçou as verbas do Programa Operacional para o período 2014-2020 em cerca de 84 por cento relativamente a 2007-2013. O Algarve passará assim a dispor de mais 238 milhões de euros no âmbito do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e mais 85 milhões de euros no âmbito do Fundo Social Europeu (FSE).
David Santos, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, já se congratulou com o facto de o Governo ter reconhecido os argumentos da Região do Algarve e ter reforçado o referido conjunto de verbas.
“Este reforço de verbas é, claramente, o reconhecimento do trabalho realizado pela Região nos últimos meses, só possível porque o Algarve conseguiu os consensos e as parcerias para falar a uma só voz neste processo”, referiu o máximo responsável da CCDR.
Recorde-se que, pela primeira vez, municípios, Universidade do Algarve e as sete principais associações empresariais da região, estabeleceram um protocolo com a CCDR Algarve no sentido de preparar, de forma coordenada, os trabalhos de definição do Quadro de Referência para o próximo período de programação 2014-2020.
A esta decisão de aumento de verbas de fundos estruturais e sociais para o Algarve deverá, ainda, acrescentar-se nas próximas semanas os valores em discussão dos Fundos de Apoio ao Desenvolvimento Rural e das Pescas, a incidir na gestão integrada da Região, e as verbas associadas para o apoio às medidas de combate ao desemprego de jovens.
“Este reforço de verba, associado à gestão multifundo, aumenta a responsabilidade da região, em encontrar os modelos de gestão e de parcerias, para a definição das prioridades mais adequadas à realidade da região e para superação dos seus constrangimentos”, considera a CCDR Algarve em comunicado enviado entretando às redações.
Rcorde-se que o próximo período de programação, em linha com os objetivos da denominada Estratégia Europeia, vai reforçar significativamente a aposta nas empresas e na transferência do conhecimento para o mercado, como forma criar valor acrescentado com base nos recursos endógenos.
“A aposta na utilização eficiente dos recursos naturais e territoriais, na qualificação dos recursos humanos, na redução da pobreza e no reforço da inclusão das populações, serão fatores determinantes para o futuro do Algarve”, explica a CCDR Algarve.
Garantir mais e melhor emprego, a redução das assimetrias, a diversificação da base económica com valorização dos recursos da terra e do mar em articulação com uma atividade turística mais competitiva, são os desafios que se colocam a uma Região que se pretende mais competitiva, mais sustentável e mais inclusiva.
