Algarve sente-se cada vez mais “discriminado” no acesso à saúde

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A estatística é esmagadora: a população do Algarve, menos de 500 mil pessoas, quadruplica nos meses de julho e agosto. Passa a dois milhões, ou mais. E, apesar do reforço pontual de médicos neste período crítico do ano, este fenómeno turístico leva todos os verões à rutura de serviços e ao caos nas urgências. Mas os problemas também estão a agravar-se durante o resto do ano, alerta o Sindicato Independente dos Médicos, denunciando graves carências em várias especialidades no Algarve

A “discriminação” dos algarvios no acesso à saúde está a agravar-se cada vez mais. Quem o diz é o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), alertando para as graves carências de profissionais de saúde em várias especialidades, o que coloca em risco diversos serviços e até as urgências dos hospitais públicos de Faro e Portimão.

O sindicato já tinha alertado que as apenas 66 vagas para especialistas anunciadas para o Algarve são manifestamente insuficientes para uma população que quadruplica nos meses de verão. E, como se repete todos os anos e em todos os concursos realizados nos últimos meses, a grande maioria destas vagas deverá ficar por preencher.

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A título de exemplo, basta referir que o Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA) conta atualmente com cerca de 400 médicos especialistas, enquanto os três centros hospitalares de Lisboa têm 3000 médicos.

O SIM considera, assim, que o Governo está a discriminar a região do Algarve, por não terem sido atribuídas vagas carenciadas para várias especialidades no CHUA em 2019…

Leia a reportagem completa na edição em papel.

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