AMAL pondera cortes de água e aumento das tarifas

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Os autarcas do Algarve admitem cortes de água em alguns períodos diurnos (ou noturnos) e o aumento das tarifas para travar o consumo crescente de um recurso casa vez mais escasso na região, adiantou o presidente da AMAL no final do mês de agosto.

Os municípios da região admitem avançar com medidas mais duras, nomeadamente com cortes de água e com o agravamento de tarifas para os grandes consumidores, mediante o fecho do presente ano hidrológico, que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) estima nos 27%, com 122 hectómetros cúbicos (hm3) de água.

Segundo o responsável, essas medidas passam “por nos escalões superiores podermos aumentar. Vamos ter que definir qual é o consumo razoável por família e até esse valor não haver nenhum aumento porque não há nenhuma razão para o fazer, apenas como medida de desincentivo a uma utilização não razoável da água. Mas também temos fazer, de forma a criar essa perceção, cortes ao longo do dia ou na face da noite. para que as populações percebam mesmo que vamos ter que gerir este recurso de forma mais eficiente”, sublinhou.

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Em declarações à Antena 1, o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), António Miguel Pina, reconhece que não têm sido eficazes as campanhas para a poupança de água.

“Na sensibilização temos tentado passar para as populações que as medidas não têm vindo a surtir efeito, isto é, apesar de algumas medidas como a redução das regas nos espaços verdes, o encerramento das piscinas, a não utilização de água potável para a limpeza de ruas e contentores, mesmo assim, apurados os consumos em relação ao anos anteriores, eles estão a aumentar (…)”, disse o presidente da AMAL.

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