Dívida de 2,6 milhões de euros é a razão do litígio, que entra hoje numa fase decisiva.
O “Jornal de Negócios” escreve que o Governo de José Sócrates deu-lhe um estatuto de Projeto de Interesse Nacional, a inauguração teve direito a pompa e circunstância, com a presença do então ministro da Economia, Manuel Pinho. Quatro anos depois, uma dívida de um consórcio liderado pela Siemens ameaça levar o Autódromo do Algarve à falência, já muito longe dos planos de trazer o campeonato de Fórmula 1 para Portugal.
O consórcio que juntou a Siemens, a Ensul Meci e a SPIE avançou com um pedido de insolvência da Parkalgar-Parques Tecnológicos de Desportivos SA. Em causa está uma dívida inicial de 1,6 milhões de euros, que já chega aos 2,6 milhões com os juros de mora. Contudo, a empresa dona do Autódromo Internacional do Algarve “está em negociações muito avançadas para chegar a acordo” com o consórcio para o pagamento da dívida.